Encontrei o OnlyFans da Minha Amiga Peituda
CAPÍTULO 1
“Não chega perto cuzão! Você e seus amigos marcianos não vão colocar nada no meu rabo.”
Até aquele instante eu nem tinha pensando na possibilidade de enfiar algo no rabo de alguém. Mas eu teria que fazer tudo o que fosse preciso para tirar aquele cracudo doido que tentava me espetar com uma seringa usada do quarto do motel onde eu trabalhava. Sim, ser funcionário de um motel não é exatamente a profissão mais glamurosa do mundo.
Minha única sorte naquela hora era que meu gerente acompanhava de perto a situação, me treinando para no futuro eu lidar com esse tipo de problema sozinho. Já estávamos naquele impasse por alguns minutos, e eu por ser inexperiente, não sabia qual era a forma correta de expulsar uma pessoa tendo um surto psicótico do recinto para ele parar de empacar a foda dos demais hóspedes.
Meu gerente tinha bem mais experiência em como lidar com esse tipo de problema do que eu. Com apenas uma vassoura em mãos, ele espantou o casal problemático, usando o mínimo de violência, e sem que nós dois fossemos espetados por uma seringa usada. Só me restava agora limpar os cacos de vidro do chão e fazer um relatório de todas as coisas que haviam sido quebradas durante aquele surto.
O dia estava agitado, mas lidar com situações assim não era completamente fora da minha rotina de trabalho. Era uma bosta de emprego, sempre lidando com sujeira, problemas e clientes filhos da puta. Mas, era o único emprego que contrataria uma pessoa sem experiência e feia para cacete como eu.
Mas, o que tem haver o cu com as calças? Ser feio não é um pré-requisito para trabalhar em um motel, porém, ser bonito é um requisito para trabalhar em quase todos os empregos sem experiência mais decentes. Recepcionista, vendedores ou garçons, lógico que nem todos são modelos, mas nenhum deles chegava aos meus pés no quesito feiura. Um entrevistador resumiu muito bem porque eu estava sendo rejeitado em todas as vagas que eu tentava: “Com essa sua cara, eu não posso te deixar trabalhando com o público.”
A vida inteira eu sofri com esse probleminha. Meu nome é Henrique, mas até eu mesmo esqueço, de tantos apelidos que eu já tive. “Encoxada”, porque eu era mais feio que encoxar a mãe no tanque. “Vesúvio”, segundo alguns, minha cara lembrava um desastre natural. “Forma”, já que eu parecia a evolução final de uma bruxa ou um monstro.
A vida pode ser bem injusta para caras como eu. Basta pegar o exemplo dos filmes da Disney onde o protagonista é homem para entender exatamente do que eu estou falando. Aladdin tem a Jasmine, Simba tem a Nala, até a porra do Tarzan, que não saber falar e age como um chipanzé, consegue uma mulher. Adivinha quem é o único que termina seu filme chupando o dedo? O corcunda de Notre Dame. Ele apenas esquentou o banco para o bonitão ficar com a sua rapariga.
Pelo menos as pessoas não me amarram em um pelourinho e jogam tomates, como fizeram com o meu brother Quasimodo. No passado eu seria tratado como uma aberração, mas hoje em dia, o mundo está tão tolerante que existe até um termo e uma comunidade para pessoas como eu. Incels, pessoas que por mais que desejassem, são incapazes de ter relações românticas ou sexuais com o sexo oposto.
Meus amigos que tem a vida mais ajustada me tratam com uma certa curiosidade, tentando entender como é possível alguém viver a vida sem buscar a sua metade da laranja. Eu conto para eles que o meu segredo vem do oriente. Foi Buda que disse: “Não há sofrimento para aquele que está livre do desejo.” E era assim que eu tentava viver minha vida até então. Porém, no dia que eu conheci Talita, não pude evitar de sofrer.
A beleza da menina que chegou atrasada na aula de Ética era surreal. Talita tinha um cabelo castanho ondulado, que chegava até o meio das suas costas. Sua pele era bem clara, e eu até tinha curiosidade de saber quais cremes ela usava para ficar daquele jeito. Seus olhos eram grandes, com cílios longos e tinham a cor de mel, me fazendo salivar toda vez que nossos olhares se encontravam. O nariz dela era pequeno, retinho, e tinha a ponta levemente inclinada, que dava a ela um ar meio esnobe, embora a vida tenha me ensinado quão errado é julgar os outros pela aparência. Por fim, ela tinha uma boca larga com lábios cheios, que na extremidade havia uma pequena elevação, e esse detalhe fazia parecer que ela sempre estava dando um sorrisinho de canto de boca, fazendo um cosplay de Mona Lisa.
Acho que ninguém jamais reparou em todos os detalhes que eu listei aqui. O problema é que quando você olhava para Talita, sua atenção era totalmente consumida pelos incríveis seios que ela possuía. Eu não conseguia acreditar que aquilo existia, aqueles peitos desafiavam tudo que eu sabia sobre física e lógica. Apesar de Talita ser uma menina magra, com uma cintura bem fina, eles eram tão massivos que possuíam uma gravidade própria. Até nosso professor de Ética lutava contra o desejo imoral de querer a própria aluna enquanto lecionava.
Eu evitava ao máximo mulheres, especialmente daquele calibre. Aquela era a forma mais fácil de manter intacto o meu estilo de vida, e por consequência a minha sanidade. Porém, o professor de Ética, depois de passar a aula inteira lecionando sentado, tentando esconder dos alunos a sua ereção, não colaborou com a minha resolução de manter distância. Ele sorteou os grupos para discutir um caso, e eu acabei ficando no mesmo grupo que Talita. Touché, meu caro professor. Agora você não seria mais o único no recinto com uma ereção para esconder.
Talita até que era bem simpática. Ela contou que vinha de uma cidadezinha do interior, e tinha acabado de se mudar por causa da faculdade, e por coincidência, ela morava num bairro vizinho ao meu. Quando a aula terminou, ela perguntou se alguém ia na mesma direção da casa dela, vendo se conseguia uma carona para não ter que pegar o busão. Eu era o único que ia naquela direção, e contrariando tudo que meu instinto dizia, eu ofereci para ela uma carona.
O começo da viagem foi tenso. As comunidades de red pills que eu seguia tinham tantas histórias de caras que eram acusados injustamente de abusos sexuais que eu fiquei com aquilo na cabeça, como se depois que eu deixasse ela em casa, eu teria que ir direto para delegacia prestar um depoimento. Talita também ficou na dela, ela parecia bem cansada, já que apoiou sua cabeça contra o vidro, e estava prestes a cochilar.
Foi o rádio que salvou aquela viagem noticiando que um anão que fazia programas de auditório nos anos 90 havia morrido, interrompendo o silêncio que existia entre nós dois. Talita puxou um papo de quão selvagem e sem lei havia sido aquela década, onde famílias assistiam no almoço de Domingo mulheres com micro biquínis lutando por sabonetes em uma banheira.
Depois desse quebra gelo, a conversa fluiu, e a gente acabou trocando ideias sobre desenhos antigos e animes, tema que ela era bem mais entendida do que eu. O papo estava bom, mas havia tornado mais complexa a minha tarefa de dirigir, já que quando eu fazia um comentário mais ácido, Talita ria escandalosamente, balançando o corpo inteiro. Hipnotizado pelo movimento dos seus peitos, eu só queria que aquilo acabasse logo para eu não estourar meu carro no poste e voltar para minha vida pacífica.
Eu estacionei o carro na frente do prédio dele, muito perto de um rapaz com os braços cruzados e a cara fechada. Talita abriu os vidros e me apresentou para o zangadinho, ele era seu namorado, Rodrigo. Ele era bem alto, loiro, de olho azul e bombado. Provavelmente só devem existir uns cem caras no Brasil com essa descrição, provando para mim como o mundo funcionava. No final do dia, são os príncipes encantados que comem as princesas.
Mas, Rodrigo não agia com a educação de um lorde. Ele fingia que eu não estava ali, ignorando por completo o cumprimento que lhe dirigi. E o pior foi que quanto Talita pediu o meu número para gente combinar as próximas caronas, ele me fuzilou com o olhar. Então era por isso que aquele porra estava tão putinho? Chegava até ser engraçado pensar que um cara como ele poderia ter ciúmes de mim.
Eu até simpatizava com o bombadinho. Ciúmes da namorada não era exatamente um problema que eu teria nessa encarnação, mas como sou bem empático, só de olhar para Talita, conseguia entender quão difícil era a situação dele. O preço de namorar com alguém tão gostosa como ela, era a eterna vigilância.
CAPÍTULO 2
Você já parou para pensar que a maioria dos adolescentes hoje já viu mais mulheres peladas do que todos os antepassados dele juntos, graças a internet? Sério, seria impossível ter vinte anos e ser incel sem a ajuda da tecnologia. Eu era tão viciado, que somente as coisas mais bizarras conseguiam me animar. Eu estava até aprendendo russo para conseguir achar o material que me interessava.
Foi num desses sites que eu encontrei a foto que mudaria minha vida para sempre. Eu olhava incrédulo para a tela do meu computador pensando que aquela imagem não podia ser real. Eu chequei pixel por pixel, procurando alguma indicação de que aquilo era uma montagem, mas tudo batia com perfeição. Eu deveria estar perdendo o juízo, porque eu encontrei uma foto da Talita com o peito de fora sorrindo para câmera enquanto navegava em um site russo.
Eu gostava bastante dela como amiga. Vira e mexe a gente se trombava no corredor da faculdade e tínhamos papos rápidos sobre o curso, provas e até mesmo sobre coisas em comuns que a gente tinha descoberto na viagem de carro. Nossos papos eram bem rápidos, já que normalmente um estava indo para um canto e o outro para outro, e mesmo, ela tendo meu número, ela nunca chegou a me mandar nenhuma mensagem pedindo carona, muito provavelmente porque o namorado dela não tinha ido com a minha cara.
Se Rodrigo soubesse o que eu fazia com as fotos do instagram da namorada dele, aí sim, eu acharia justo ele me odiar. E aparentemente eu não era a única pessoa que tinha aquele fetiche, já que a foto de Talita tinha mais de mil curtidas e era recordista de comentários no site russo. Todos estavam interessado em saber o nome dela e onde era possível achar mais fotos dela.
Eu me fiz a mesma pergunta. Se existia qualquer outra foto dela daquele jeito, eu venderia um rim para ter. Ativei meu modo hacker e usei a busca reversa de imagens para ver se encontrava mais alguma coisa. Eu já estava na vigésima página de pesquisa do Google, perdendo as esperanças, quando entrei em um fórum coreano que tinha a resposta para minha jornada. Em uma postagem, tinha a mesma foto que eu havia encontrado no site russo e embaixo um link para um perfil de OnlyFans. Eu não entendia bulhufas do que estava escrito, mas aparentemente, Talita estava divulgando seu trabalho de “modelo” em fóruns internacionais.
Agora só faltava um único detalhe. A assinatura do OnlyFans era a bagatela de 100 dólares, e o site tinha apenas 4 mídias. Não tinha como eu saber sem pagar, se aquele perfil era real, ou apenas a obra de arte de um golpista, mas honestamente, mesmo se custasse dez mil dólares , eu pagaria. Não tinha como eu viver sem descobrir se realmente tinham mais fotos da mulher mais gostosa que eu já vi na vida pelada na internet.
Dei adeus ao meu dinheirinho suado que eu ganhei limpando sêmen de colchões, e rezei para que o site fosse real. Fui checando mídia por mídia no site apreensivo, com coração na mão. A primeira e a segunda foto, apesar de comprovarem que aquele perfil era mesmo da minha amiga, eram um pouco decepcionantes. Talita aparecia bem arrumada e bem bonita, fazendo bico para câmera, porém, aquela imagem poderia muito bem ter sido retirada do Instagram dela.
Além das fotos, ainda tinham dois vídeos no site, e com o celular na mão esquerda, eu coloquei o primeiro para rodar. A gravação começava com Talita sentada, vestindo uma regatinha branca, segurando uma banana na mão. Não precisava ser um gênio para prever o que aconteceria naquela cena. Encarando a câmera com seus olhos cor de mel, ela ia bem devagarinho, lambendo a pontinha da banana, simulando um oral para os seus amigos gringos. Talita ia se soltando ao longo do vídeo, até começar um boquete perfeito na fruta, engolindo cada vez mais banana a cada vai-e-vem que fazia, sem nenhum momento quebrar o contato visual com a câmera. Nunca imaginei que teria inveja de uma fruta, e mesmo o vídeo tendo apenas um minuto, no meu quarto eu já gozava que nem um cavalo.
Aquele vídeo curto já tinha feito valer o dinheiro que eu investi na assinatura. Porém, o último vídeo era ainda melhor. Talita surgia na minha tela com um biquíni preto, que de tão pequeno parecia que havia sido roubado de uma criança. “Vocês querem um presentinho especial?”, Talita perguntava em inglês com um sotaque fortíssimo. Eu sei que eu não estava assistindo Dora, a aventureira, mas na sala da minha casa eu respondi em voz alta que sim.
A gravação continuava com minha amiga abaixando sua calcinha e deixando seus dedos correrem pelo seu clitóris, com os olhos fechados de prazer. “Oh god, oh god”, ela gemia para os coreanos e russos da internet. Aquilo foi o suficiente para me deixar em ponto de bala de novo, e eu voltei a me masturbar, em união com a minha amiga da faculdade.
Depois de brincar com seu próprio sexo, Talita removeu a parte de cima do seu biquíni, revelando para o mundo suas obras primas. “Vai baby, goza nesses peitos”, ela disse novamente em um inglês não muito bom, enquanto esfregava lubrificante no seu corpo. E com aqueles peitos divinos brilhando para mim, eu obedeci às instruções dela.
Aquele era o dia mais feliz na minha vida. Eu estava tão animado com ter encontrado o OF dela que foi difícil dormir. A primeira coisa que eu fiz quando acordei, foi pegar meu celular para acessar o site de novo, como uma criança com um brinquedo novo, eu estava fissurado. Porém quando eu tentei entrar no site, não tinha mais nada lá, ele havia sido excluído no meio da noite. Como Adão, eu também era expulso do paraíso.
“SEU FILHO DA PUTA
COMO VOCÊ ACHOU ESSA MERDA?
NINGUÉM SABE DESSE SITE! TÁ ENTENDO? NINGUÉM!!!!!!
VOCÊ VAI FICAR COM ESSA BOCA CALADA SE NÃO EU TE MATO”
Essas foram as primeiras mensagens que recebi de Talita na vida. Eu fiquei encarando o celular por algumas horas, sem saber o que responder.
Eu me lembrei do dia que eu conheci Talita, e o tema da aula de Ética que tivemos que discutir em grupo. O "Dilema do Bonde", é um problema moral onde um trem desgovernado está prestes a colidir com um grupo de pessoas, e um observador deve decidir se deixa a locomotiva seguir seu rumo, ou desvia ela para outra rota, sacrificando um grupo diferente de pessoas. No nosso caso, precisávamos decidir se manteríamos o trem em sua rota, atropelando um bebê e uma mãe, ou se o desviaríamos, matando um idoso.
A solução parecia óbvia. O bebê tinha muito mais a viver que o idoso, e desviando o trem ao invés dele acertar duas pessoas, nós mataríamos apenas uma. Porém, eu era contra aquela solução. Assim que trocássemos a direção do trem, não éramos mais meros espectadores de uma desgraça, mas sim, passaríamos a ter o sangue do idoso em nossas mãos. O professor achou minha conclusão genial, mas, para falar a verdade, foi apenas o resultado do meu apreço pela inatividade. Se eu pudesse não fazer nada e aquele problema se resolver sozinho, era esse o caminho que queria seguir.
“VOCÊ VAI ME DEIXAR NO VÁCUO? NÃO É HOMEM PARA ME RESPONDER?
Não tinha a menor ideia do que escrever, e confesso que estava me sentindo meio mal por Talita estar brava comigo. No meu dilema, forçado a agir, eu acabei mandando a mensagem mais burra da história: “Calma. Nem seu namorado sabe?”
“ELE NÃO SABE E ISSO VAI CONTINUAR ASSIM. O QUE VOCÊ QUER PARA CALAR A BOCA?”
Juro que minha intenção era apenas saciar minha curiosidade. Porém, no seu desespero, Talita interpretou minha mensagem como uma chantagem. Seguindo os passos do espantalho do mágico de Oz, eu respondi com uma brincadeira sem usar nada do meu cérebro, achando que isso poderia diminuir a tensão: “Ah, se você fizer cam, eu aceito desconto.”
Fiquei horas sem resposta. Eu lia e relia a conversa, e ficava afoito com o rumo que aquilo estava tomando. Eu tinha escrito e apagando uma milhares de vezes, explicações, desculpas e promessas que o segredo dela morreria comigo. Porém antes deu ter a coragem de apertar o enviar, eu recebi a resposta dela.
“Eu faço. Mas depois você some e me deixa em paz pelo resto da vida, fechado?”
CAPÍTULO 3
Talita entrou na sala da chamada com uma lingerie branca que imitava um espartilho e liga combinados. A peça era composta por um body de renda com recortes nas laterais, que se conectava a meia calça rendada branca. A transparência do body revelava por baixo seu sutiã branco, que combinava com sua calcinha, completando a visão mais deslumbrante que eu já tive na vida. Ela usava maquiagem, algo que achei curioso. Apesar de seu desprezo por mim e da relutância em estar naquela videochamada, Talita insistia em manter uma aparência impecável para o mundo.
Bom, antes de entrar na chamada, eu estava na dúvida se eu deveria ou não fazer aquilo. Não era muito ético da minha parte, mas eu tinha gasto cem dólares na assinatura do OF, que foram para o espaço quando ela deletou o site. Eu acreditava que por aquilo tudo ser virtual, ninguém se machucaria, e depois nós dois poderíamos viver nossas vidas sem nunca mais um pensar no outro. Vendo Talita vestida assim para mim, percebi que seria impossível parar de pensar nela.
Antes da chamada nós travamos uma dura negociação por mensagens. Após várias idas e vindas, Talita aceitou os termos do nosso acordo. Três chamadas de trinta minutos, onde eu escolheria as roupas que ela usaria. Lógico que a modelo ajudava bastante, mas ao ver resultado das minhas escolhas, eu me senti um gênio.
“Vai logo, seu lixo. Quanto mais rápido você terminar, melhor”, esbravejou Talita com um tom autoritário, que fizeram os pelos do meu braço arrepiar. Se ela pensou que me humilhar seria um bom jeito para me desmotivar, ela apenas descobriu que aquele era um dos meus fetiches. Obedecendo à instrução dela, lentamente eu me acariciava, iniciando a brincadeira entre nós dois.
“Minhas amigas sempre disseram que você era esquisito, e eu ainda te defendia, dizendo que você era só feio pra caralho. Mas eu estava errada, você é um tarado esquisito.” Talita inclinou para frente, talvez tentando me intimidar com aquela frase, só que sua posição me deu uma visão ainda mais privilegiada do seu decote.
Eu estava frente a frente uma das mulheres mais bonitas do mundo, mas ainda assim, usava a minha imaginação para aumentar a intensidade do momento. Na minha fantasia, eu explodia, atingindo simultaneamente a carinha de brava de Talita e seu busto que transpareciam pela lingerie, e por um segundo, o que era real e o que era ficção ficou nebuloso para mim. Foi a risada escandalosa de Talita que me trouxe de volta. “Um minuto e já gozou? Que pateta.”
Talita achava que seu trabalho já estava feito, e que meu gozo encerraria a chamada. Mas, a gente tinha combinado trinta minutos, e eu usaria cada segundo do meu tempo para fazer o que quiser com ela. “Sua vez agora, quero ver você de novo se masturbando para mim”, eu disse, deixando claro que eu era um fã dos trabalhos dela na internet.
Talita ponderou sobre os prós e os contras da decisão. O fato é que embora eu não fosse um chantagista, não tinha como ela ter certeza disso, e o mistério sobre as minhas verdadeiras intenções trabalhava ao meu favor. Como era arriscado demais me contrariar, agora era Talita que me obedecia. Os dedos dela deslizaram para dentro de sua calcinha, enquanto, de olhos fechados, ela se acariciava, sonhando com um universo diferente onde um cara mais atraente estava à sua frente.
A imaginação dela era poderosa, fazendo-a esquecer totalmente da minha existência. A satisfação que sentia com seu próprio toque a fazia se estremecer na cadeira, fazendo eu enfrentar a difícil decisão do que eu devia olhar: o movimento de sua mão dentro da calcinha, seus seios balançando com seus tremeliques, ou as mordidas que ela dava no próprio lábio, tentando controlar o próprio tesão.
Recuperado e pronto para entrar na brincadeira, pedi que ela tirasse o sutiã. Os olhos de Talita se abriram, e a expressão de tesão em seu rosto deu lugar a uma expressão de raiva, por lembrar da minha existência. Mas, dessa vez não houve ponderação sobre se devia obedecer a minha ordem, Talita agiu rapidamente removendo a peça de roupa, ansiosa para voltar para o ponto que ela parou na própria fantasia.
Talita devia estar sonhando com castelos e príncipes encantados, fazendo a nobreza inteira a desejar e possuir. Já os meus sonhos não eram tão complexos, embora fossem igualmente impossíveis de serem realizados. Eu apenas imaginava que o meu pau estava sendo envolvido por aqueles peitos deliciosos da minha amiga, e sorrindo para mim, ela ia para cima e para baixo.
Abri meus olhos só para encarar uma Talita entediada me esperando do outro lado do monitor. Ela já havia terminado, e agora tentava que eu fizesse o mesmo. Com uma confiança extrema, sabendo exatamente o efeito que seu corpo tinha nós homens. Passando a mão nos seios, ela me manipulava, tentando me obrigar a gozar pela segunda vez na chamada.
“Tarado de merda, sei que fica tocando bronha todo dia imaginando esses peitinhos, termina logo.”
Graças a mais uma humilhação, eu não consegui me segurar e tive um gozo tão intenso que quase enfartei. Talita ria da minha cara, feliz porque também nosso tempo havia acabado. Sem nem dizer tchau, ela saiu da chamada. Depois disso, eu fiquei olhando para o teto tentando recuperar meu fôlego. Eu devia ser o homem mais sortudo do mundo, já que ainda tinha duas chamadas com ela.
CAPÍTULO 4
"O Médico e o Monstro" é a história do Dr. Henry Jekyll, um respeitado médico e cientista em Londres, que desenvolve uma fórmula química capaz de separar suas duas naturezas: a boa e a má. Ao ingerir a fórmula, Jekyll se transforma no malévolo e depravado Edward Hyde, um alter ego que lhe permite viver uma vida de libertinagem e criminalidade sem que sua reputação seja manchada.
Nas minhas conversas com Talita, eu sempre me perguntava se estava sendo Dr. Jekyll ou Mr. Hyde. Nos primeiros minutos da chamada, ela tirava a blusa e nós nos masturbávamos simultaneamente, sem trocar uma única palavra, até estarmos satisfeitos. Depois, no tempo que sobrava da chamada, nós conversávamos. Era como se ela voltasse a ser a mesma menina que conheci na aula de Ética, apesar de toda a loucura que estava acontecendo entre nós.
Ainda assim, havia algumas diferenças entre nossas conversas atuais e as que tínhamos no passado. Não falávamos apenas sobre o mundo ao nosso redor, mas compartilhávamos o universo que existia dentro de nós. Ela parecia aliviada de ter alguém com quem compartilhar seu segredo. Contou-me que seus pais eram pobres e não podiam pagar sua faculdade. Para custear seus estudos, ela abriu uma conta no OnlyFans e estava ganhando muito dinheiro dos estrangeiros tarados.
Inicialmente, isso a deixava extremamente envergonhada, e o pior pesadelo de Talita era que alguém descobrisse, exatamente o que aconteceu no meu caso. Contudo, graças ao site, ela agora desfrutava de uma grande liberdade financeira. Por mais estranho que parecesse, ter um OnlyFans era o caminho que lhe permitia alcançar seu sonho, de nunca sofrer por dinheiro como seus pais haviam sofrido.
Eu também me abria com ela. Talita riu muito quando eu disse que minha história favorita na infância era "O Patinho Feio". Ela me zoava, dizendo que praticamente todas as histórias infantis eram mais interessantes do que a do patinho que virava cisne, mas ela entendia como aquela história me deu esperança na minha infância.
Quando estávamos nos minutos finais da terceira chamada, percebi que sentiria falta dela se cortássemos relações para sempre, como havíamos combinado. Eu precisava saber se ela ainda queria ser minha amiga, apesar de tudo. Eu observava o tempo passar na chamada, sem conseguir encontrar as palavras certas para expressar meus sentimentos.
Restava apenas um minuto para terminar nossa chamada, e eu me sentia como o Leão do Mágico de Oz, um ser sem coragem. No entanto, nossa chamada foi interrompida antes do tempo acabar. A porta do quarto de Talita se abriu bruscamente. Era Rodrigo, o namorado dela, entrando de supetão. Talita se apavorou e só teve tempo de minimizar nossa chamada, escondendo o que estava acontecendo dele.
“Nossa, amor, que susto! Eu achei que você fosse dormir na casa dos seus pais hoje”, Talita disse, tentando se recompor depois de quase ter sido pega no flagra.
"Não conseguia ficar mais uma noite sem você", disse Rodrigo, enquanto se aproximava e enchia Talita de beijos. Ela sorriu com a resposta dele e, recomposta do susto, o abraçou. Naquela hora, eu deveria ter desligado a chamada, mas admito que estava curioso para observar como um casal apaixonado se comportava, já que eu nunca teria isso na minha vida.
Rodrigo guiou Talita até a cama e retomou a sessão de onde eles pararam, só que agora estavam deitados e com as pernas entrelaçadas, como garantindo que cada centímetro do corpo deles estavam se tocando. Ele alternava entre selinhos carinhosos e momentos de maior sensualidade, cheirando e beijando o pescoço dela, fazendo-a arquear as costas e se arrepiar.
Eles se separaram brevemente para se despir. “Se prepara para levar pau, sua puta”, disse Rodrigo. A visão de Talita nua parecia ter acionado algo em sua mente. Com bastante agressividade, ele a posicionou de costas na cama. Prendendo os braços dela atrás das costas, Rodrigo começou a esfregar-se contra ela. Antes apaixonado e carinhoso, o homem que eu via pela webcam agora a penetrava com força e batia violentamente em sua bunda, ignorando completamente seus pedidos de calma.
“Vai se fuder, sua vagabunda. Vou destruir essa bucetinha apertada de piranha que você tem.” A transformação do príncipe encantado em monstro estava completa. Suspendendo as pernas dela, ele aproveitou a falta de equilíbrio de Talita para aumentar ainda mais o ritmo. Rodrigo se esbaldava naquela transa, cuspindo, xingando e humilhando sua própria namorada, tornando difícil discernir o que era amor e o que era ódio naquela situação.
Ele se levantou e puxou Talita para o chão do quarto, colocando-a de joelhos na sua frente. Ficou imóvel por alguns segundos, esperando que a namorada entendesse seus desejos, mas ela não demonstrava nenhuma iniciativa, agindo de forma bem mais passiva do que a menina que eu conhecia. Rodrigo não se deixou abalar com esse contratempo. Cuspindo no próprio sexo e o posicionando entre os seios da namorada, ele deixou ainda mais claro o que ele queria que
Talita olhava para o namorado com uma expressão de desânimo, deixando claro que ela não queria fazer uma espanhola. Eu sentia pena da minha amiga. Sempre achei que a vida dela era fácil, simplesmente porque ela era linda, mas ela devia estar exausta de ser vista apenas como um par de seios. “Ah amor, eu não tô afim disso hoje”, disse Talita tentando barganhar com o namorado.
Plaft. Sem nenhum aviso, Rodrigo deu um tapa na cara dela. “Vai logo. Quero gozar com essas tetas enormes que você tem, sua puta.”
Com os olhos marejados, Talita fixou seu olhar no namorado, com a mesma fúria que dirigiu a mim na nossa primeira videochamada. E novamente, ela decidiu ignorar seus sentimentos e fazer o que lhe era solicitado.
Apesar de não ser pequeno, o pênis de Rodrigo sumia completamente entre os seios de Talita enquanto era estimulado. As ofensas e humilhações foram interrompidas, e os únicos sons que Rodrigo fazia eram gemidos que ressoavam pelo quarto.
Mesmo com a namorada totalmente sob seu domínio, ele achou necessário dar mais um tapa no rosto dela, por puro prazer. Talita não teve nem tempo de processar a raiva de ter sido golpeada, pois logo em seguida, o sêmen do seu namorado começou a jorrar do seu busto, a atingindo violentamente no rosto.
Mr. Hyde desparecia nas profundezas de onde surgiu, e agora, mais tranquilo, Rodrigo ajudava sua namorada a se levantar, dizendo que o desempenho dela havia sido incrível. Talita deu um abraço mecânico e breve no namorado, e foi correndo para o banheiro se limpar.
Eu desliguei a câmera, incrédulo com o que havia assistido. Talita poderia ter qualquer homem que quisesse, não fazia sentido para mim ela se sujeitar a ser tratada daquela forma.
Fui tentar dormir, mas não conseguia. As imagens perturbadoras não saíam da minha cabeça, e sabia que precisava fazer algo. Mas o quê? Falar com Talita, confrontar Rodrigo, ou simplesmente me afastar de toda essa confusão?
Eu estava completamente confuso sobre meus próximos passos.
CAPÍTULO 5
Tyrion, o anão deformado com uma cicatriz gigantesca no rosto em Game of Thrones, disse uma das frases mais importantes da minha vida: 'Nunca esqueça o que você é. O resto do mundo não esquecerá.' O problema é que ele próprio ignorou seu conselho, apaixonando-se por uma prostituta que o traiu com o seu pai.
Embora Tyrion tenha falhado em seguir o próprio conselho, eu evitava os percalços da vida dessa forma, sabendo exatamente quem eu era e como o mundo me via. Dessa forma, eu vivia uma vida tranquila, porém, após espionar a relação entre Rodrigo e Talita, eu não conseguia dormir.
Eu nunca tive um relacionamento, então não podia julgar ninguém. Mas não fazia sentido para mim por que Talita se sujeitava ao tratamento que receberá. Ela não foi respeitada, e nem pareceu sentir prazer com os avanços de Rodrigo. Claro que eu nunca diria nada a ela, até porque eu acreditava que nunca mais conversaríamos, já que nosso acordo tinha acabado. Mas, se fôssemos amigos, eu sentia a necessidade de intervir.
Durante minha insônia, recebi uma mensagem de Talita. “Você não viu isso, viu?” Deveria ter ignorado e voltado a rolar na cama sem dormir.
Naquele momento, eu esqueci quem era. Respondi que tinha visto e ficamos trocando mensagens a madrugada inteira, onde ela me contou que não sabia direito o que fazer com seu relacionamento. Segundo ela, Rodrigo, no começo, era um cara romântico, prestativo e companheiro, mas agora parecia que só estava com ela por sexo.
Eu mais ouvia a história do que falava, tentando evitar dar qualquer conselho. Depois de horas conversando, eu não aguentei. Sabia que era arriscado, mas precisava falar o que pensava. “Sabe, Ta... quando você perceber o valor do que tem por dentro, nunca se sujeitaria a estar com alguém como Rodrigo.”
Fiquei esperando por alguns minutos a resposta dela, até o momento que a foto dela desapareceu. Eu havia sido bloqueado. Fiquei triste, mas não surpreso. Coisas ruins aconteciam comigo frequentemente quando eu esquecia meu lugar. Pelo menos, depois de falar o que pensava, consegui esquecer do que tinha visto e finalmente dormir.
No dia seguinte, eu estava fumando na porta da faculdade, quando uma Cayenne estacionou do meu lado. Alterado e batendo a porta do próprio carro, Rodrigo veio em minha direção. Não tive nem tempo de ter qualquer reação, antes dele me agarrar pelo colarinho.
“Então você acha que eu não sou bom suficiente para minha namorada, seu lixo?”
Era exatamente por esse tipo de complexidade que eu evitava todas as relações. A truculência que Rodrigo usou para iniciar aquela conversa, fez com que uma multidão se aglomerasse à nossa volta. Percebendo que independente da minha resposta, eu seria surrado ali mesmo, juntei um pouco de coragem e respondi com um tom firme: “Sim, é exatamente isso que eu acho.”
O punho dele parecia ser feito de pedras. A força do golpe me fez cair, e senti o chão frio tocar as minhas costas. Em um esforço desesperado, fiquei em posição fetal, tentando proteger meu corpo dos chutes que não paravam de vir.
Apanhei até Rodrigo cansar, já que ninguém achou necessário interromper minha humilhação em plena praça pública. Quando ele finalmente se afastou, permaneci no chão, dolorido e impotente. A multidão que assistira ao espetáculo começou a se dispersar, sem que ninguém me oferecesse qualquer ajuda.
Rodrigo saiu com o carro cantando pneu, e a placa traseira chamou minha atenção: “FDP.” Com o gosto metálico do sangue na boca e a visão embaçada, um último pensamento atravessou minha mente antes de desmaiar: ele realmente era um filho da puta.
Acordei no hospital. Alguém da faculdade percebeu que um jovem ensanguentado na calçada não era bom para a reputação do ambiente acadêmico. Peguei meu celular e estranhei por ver notificações da conversa com Talita.
“Me sinto muito mal pelo que aconteceu. Sinto muito. Minha amiga aceitou que eu mandasse isso aqui para você.”
Sem entender muito bem o que aquilo significava, cliquei no vídeo. 'Ah, não acredito que você está gravando isso,' dizia Talita no começo da gravação. Ela parecia mais jovem e tinha um corte de cabelo diferente do que eu conhecia, mas o sorrisinho safado de canto de boca não deixava dúvidas de que aquela era mesmo Talita. Ela estava nua, em cima de outra menina, dividindo-se entre conversar com a amiga e dar beijinhos na barriga dela.
A gravação foi feita do ponto de vista da amiga de Talita, cujo rosto não aparecia em nenhum momento, impossibilitando de identificá-la. Mesmo sem ver seu rosto, eu sabia que aquela menina deveria estar sorrindo como eu, pois Talita deslizou seu corpo para baixo, trocando a região que beijava pelas partes íntimas da amiga. Encarando fixamente os olhos de sua parceira, Talita mostrava sua língua e brincava com ela no ar, rindo enquanto ameaçava lamber o sexo de sua parceira. A provocação durou alguns segundos, até que a cinegrafista não aguentou mais e pressionou a cabeça de Talita contra seu corpo.
Enquanto suas mãos percorriam os seios da parceira, Talita alternava entre lamber e beijar o clítoris dela. “Ai, que gostoso, Tata”, a cinegrafista falava enquanto gozava, transformando em palavras os meus sentimentos.
Aquele oral merecia uma retribuição. A amiga de Talita pegou um vibrador do criado-mudo próximo à cama e inverteu a posição das duas, subindo em cima da minha amiga. Acariciando Talita com o brinquedo vibrante, a cinegrafista fazia sua parceira implorar por mais. Explodindo de desejo e sem paciência, Talita pegou a mão da amiga que segurava o vibrador e a conduziu para dentro de seu sexo.
Não havia a menor dúvida de que Talita estava adorando aquilo. Ela mal conseguia ficar parada na cama, sacudindo-se e contorcendo-se com o vai-e-vém do brinquedo dentro dela. Seus seios monumentais balançavam tanto com o prazer, que sua parceira não resistiu e abocanhou um deles, chupando como um faminto diante de um banquete. A cinegrafista então decidiu que era mais importante viver o presente do que preservá-lo e, na melhor parte daquele vídeo, a gravação se encerrava.
Mesmo tendo apanhado para caralho naquele dia, eu estava feliz.
CAPÍTULO 6
“Sabe, quando você perceber que essas pessoas que se acham tão melhores que você não tem 1% do que você tem, aí sim sua vida vai começar a dar certo.”
Essas palavras vieram do meu gerente do motel, depois que cheguei para trabalhar todo arregaçado. A frase me acertou com a mesma força que o gancho de Rodrigo. Não era comum ele ser tão filosófico, ou até demonstrar sentimentos.
Ele era um cara duro, já havia descontado o meu salário por um atraso de cinco minutos, e agora além de me oferecer conselhos, perguntava se eu precisava alguma coisa. A única explicação possível era que Rodrigo havia me matado com as pancadas e eu estava em algum tipo de além da vida.
Mas não era nem de longe a coisa mais estranha que aconteceria naquela semana no motel. Meu gerente cuidava da recepção, e embora eu ficasse do lado dele, eu tinha que ficar esperando os quartos vagarem para coletar o lixo, trocar os lençóis e fazer o processo de check-out. Devia ser por volta das onze da manhã numa sexta-feira, e eu mexia no celular sem prestar atenção, quando meu gerente me chamou: “Olha o carro do filho da puta que tá vindo trepar às 11 da manhã, como esses caras tem tanto dinheiro, sem trabalhar na sexta?”
Levantei a cabeça para ver o carro. E lá estava, uma Cayenne com a placa "FDP". Meu coração quase parou. Podia ser outra pessoa, mas eu tinha quase certeza que o desgraçado vindo no motel às 11 da manhã era o Rodrigo.
Meu gerente percebeu minha reação, e instintivamente mandou o hóspede para o quarto que havia sido destruído no surto psicótico dos cracudos. Embora a reforma do quarto estivesse quase completa, ainda faltava instalar a portinhola do lado de dentro na janela de serviço. Naquele quarto, quando íamos entregar comida, era possível ver os hóspedes, por isso, não estávamos o locando ainda.
“Bom, vamos lá?”, meu gerente disse, enquanto pegava sua fiel vassoura. Acho que o plano dele era simplesmente bater em Rodrigo, como se ele fosse um cracudo barraqueiro. Talvez o mais prudente da minha parte seria impedir ele de cometer uma loucura, mas fui contagiado pela animação e sede de sangue dele. Apesar de ser apenas um gerente de um motel não tão bem-sucedido, aquele cara sabia liderar.
A gente ficou de tocaia por um tempo, esperando que Rodrigo e Talita se ajeitassem no quarto. Eu só queria ver se era eles mesmo, matar minha curiosidade, e impedir meu gerente de matar alguém. Não valia a pena ir para prisão por um babaca como o Rodrigo. Mas, quando abrimos a janela de serviço, meu coração quase parou por uma segunda vez naquele dia. Sim, era Rodrigo que estava lá, mas não era a minha amiga que estava com ele.
Rodrigo beijava uma moça com longo cabelo pintado de loiro, bem magra, com um vestido vermelho que mostrava sua calcinha e uma sandália gladiadora com salto gigantesco. Ficava claro que o namorado da minha amiga tinha um tipo. Os peitos da moça não eram tão bonitos e naturais quanto os de Talita, mas com certeza ela havia investido uma nota para eles atingirem aquele tamanho. Tudo me dizia que aquela loira havia recebido dinheiro para estar ali com o príncipe encantado.
Segurei o meu gerente, desejando que ele seguisse os caminhos da não violência. Mas não foi pelo meu amor pela paz que fiz isso. No final das contas, aconteceria algo ali muito melhor que simplesmente dar umas vassouradas e colocar aquele desgraçado para correr.
Dentro do quarto, Rodrigo e a loira estavam completamente envolvidos. Ele a pressionou contra a parede, beijando-a enquanto suas mãos exploravam o busto da sua parceira. A moça estava à vontade, retribuindo os toques enquanto sua mão explorava o interior da cueca de Rodrigo, demonstrando uma experiência que confirmava minhas suspeitas sobre sua profissão.
Rodrigo se libertou de suas roupas, levantou a sua parceira pela perna, e a carregou até a cama, como se fossem recém-casados. Ele apenas precisou levantar um pouco mais o minúsculo vestido vermelho e puxar a calcinha da sua contratada para o lado para ela ficar totalmente exposta, começando ali um papai e mamãe.
No auge da ação, o celular de Rodrigo, que estava sobre a mesa de cabeceira, começou a vibrar. Ele olhou para o aparelho por um momento, hesitando, mas então um sorriso malicioso se formou em seus lábios. Sem interromper os movimentos, ele esticou a mão e atendeu a chamada, mantendo a loira firmemente sob seu controle.
“Oi, amor,” disse Rodrigo, com a respiração ofegante, enquanto continuava a penetrar sua parceira. “Sim, estou no trabalho... um pouco ocupado agora, mas posso falar.”
A loira mordia o lábio para conter os gemidos, claramente tentando se controlar enquanto Rodrigo mantinha a conversa com Talita. Era surreal e grotesco ver a facilidade com que ele mentia, traindo a confiança de Talita sem o menor remorso.
“Claro, amor, vou chegar um pouco mais tarde hoje,” Rodrigo continuou, sua voz traindo um leve tremor de excitação. “Sim, tenho que resolver algumas coisas aqui. Te amo também.”
Com um último olhar de satisfação, Rodrigo desligou o telefone e o jogou de volta na mesa. Ele aumentou o ritmo, como se a conversa com Talita tivesse apenas intensificado sua excitação. A loira, agora que não precisava mais se conter, começou a gemer mais alto, respondendo à intensidade crescente de Rodrigo.
Eu não entendia porque ele precisava pagar uma mulher, ainda mais porque Talita era cem vezes mais gostosa do que a rapariga no quarto. Porém, as ações de Rodrigo depois de terminar a ligação esclareceram a minha dúvida. Existiam desejos dentro do príncipe encantado que eram impuros demais para serem revelados ao resto da nobreza.
A excitação liberava um lado mais selvagem dele, por isso, Rodrigo se levantou da cama e olhou para a mulher com um olhar predatório. Ela, parecendo já saber o que seguiria, deslizando lentamente para o chão e se ajoelhando diante do cliente. Rodrigo se aproximou da parceira e começou a se masturbar.
Ele a segurou pelo cabelo e forçou ela a encará-lo. Depois disso, empurrou seu pau inteiro na boca dela, iniciando um boquete tão brutal que nem nos sites russos que eu acessava teriam permissão para mostrar.
Eu e o meu gerente assistimos uma batalha acontecer naquele quarto. A mulher lutava para respirar, seus olhos arregalados de dor e surpresa. Ela batia na perna dele, tentando se soltar, mas Rodrigo apenas ria, intensificando a força de seus movimentos. Ele não dava tempo para que ela recuperasse o fôlego, movendo-se com violência enquanto ela tentava acompanhar, sufocada pela falta de ar.
Os sons da luta dela, os gemidos abafados e os golpes desesperados contra a perna de Rodrigo, enchiam o quarto. A brutalidade do ato era perturbadora, uma demonstração clara do lado mais sombrio e impiedoso de Rodrigo. Ele estava completamente imerso em seu prazer, alheio ao sofrimento evidente da mulher.
Quando finalmente a soltou, a mulher, ainda ofegante e visivelmente exausta, tentou recuperar o fôlego. Rodrigo ficou apertando os seios dela ao redor do seu pau e começou uma espanhola. A mulher, tentando colaborar, usava as mãos para pressionar os seios, intensificando o contato. Rodrigo gemia de prazer, completamente absorto na sensação.
A cada movimento, ele se aproximava mais do clímax. Seus gemidos se tornavam mais altos e frenéticos, enquanto seu quadril se acelerava. Finalmente, com um último gemido profundo, Rodrigo atingiu o clímax, gozando entre os seios da sua parceira, com o seu esperma acertando em cheio o rosto da rapariga e escorrendo pelo busto da pobre mulher.
Ela então colapsou no chão, tentando se recuperar da insanidade que havia sido aquele serviço. Rodrigo sorriu de forma maliciosa, enquanto começou o que seria a maior humilhação daquela relação, deixando claro para mim porque ele precisava pagar alguém. Ele começou a urinar sobre ela, fazendo o seu líquido dourado jorrar com força, espalhando-se pelo rosto e corpo de sua parceira, enquanto ela mantinha os olhos fechados, aceitando a degradação com uma estranha mistura de resignação e profissionalismo.
Meu gerente ria, e eu ficava puto, porque era eu que teria que limpar aquele quarto quando os dois acabassem de violar todas as regras básicas de higiene. Ele aproveitou a breve pausa do casal para fazer uma pipoca. Eu não tive estômago para assistir o resto, mas pelo que ele me contou, a parte dois foi ainda mais brutal, e independente de quanto a moça estivesse recebendo para estar lá com o Rodrigo, o valor não era o suficiente.
Eu já tinha o que eu precisava. Agora era só mostrar para Talita qual era realmente o trabalho do seu namorado.
CAPÍTULO 7
“Eu odeio ser o portador de más notícias, mas o Rodrigo estava hoje de manhã no motel onde eu trabalho.”
Talita respondeu essa mensagem me chamando de mentiroso, e exigindo que nunca mais falasse com ela. Eu tinha bastante provas do que havia acontecido, mas bem puto com a reação dela, eu enviei logo o vídeo do Rodrigo urinando na moça.
Talita parou de responder imediatamente. Esperei alguns minutos, depois algumas horas, e finalmente, uma semana se passou sem nenhuma resposta dela. Achei que tinha acabado essa história e que nunca mais saberia nada dela. A única coisa que me consolava era que havia tomado a atitude correta.
Mas depois de quase um mês, a resposta dela chegou. “Ok. Eu te chamei de mentiroso, enquanto todo mundo sabia dos chifres que tomei, e você foi a única pessoa com coragem de me avisar que eu era corna. Eu sinto que eu te devo uma.”
Minha mente foi longe com aquela resposta. Se ela tinha me mandado um vídeo pornô lésbico só por apanhar do namorado dela, imagina o que eu poderia pedir agora que ela me “devia”. Mas, a voz do tio Ben falou mais alto na minha cabeça. Grandes poderes trazem grandes responsabilidades, decidi que gostava bastante da amizade de Talita e não ia abusar.
“Ah, eu aceito que se me pague um jantar…”
“Amanhã, 20hs, Le Belle Epóque. VOCÊ PAGA.”, ela respondeu.
La Belle Époque era um restaurante francês chique na cidade, que comumente era frequentado por casais. Ou seja, existiam duas possibilidades, ou Talita estava marcando um encontro, ou ela só queria que eu fosse o trouxa que pagasse a conta dela em um restaurante caro.
Cheguei ao La Belle Époque com quase uma hora de antecedência, minhas mãos suavam levemente enquanto eu tentava disfarçar minha ansiedade. O restaurante estava elegantemente decorado, com lustres de cristal e mesas impecavelmente postas, criando um ambiente que exalava sofisticação. Ajeitei minha camisa, sentindo-me um pouco deslocado entre aqueles os diversos casais, cada um perdido em seu próprio mundo de jantares íntimos.
“Caralho, como a vida é perfeita”, foi esse pensamento que passou pela minha cabeça assim que vi Talita. Ela estava com um vestido vermelho que chegava um pouco antes do joelho dela, com um decote generoso. Meu único objetivo naquele jantar, era não babar na mesa olhando para a deusa a minha frente.
Talita tomou toda a iniciativa da conversa, fazendo monte de perguntas da minha vida, como se eu estivesse sendo sabatinado para um cargo de CEO. A relatividade de Einstein ficava claro para mim naquele jantar, o tempo parecia ter voado, como se em volta dela existisse um campo anti-gravidade.
Ela pediu sobremesa, e eu estava feliz de ter tido aquela experiência com ela, mesmo se tivesse terminado naquele momento. Porém, Talita tinha outros planos. Por baixo da mesa ela tirou o salto, e colocou o pé no meu colo, massageando minha região gloriosa. Era inacreditável, não é como se eu nunca tivesse sonhado que algo do tipo coisa pudesse acontecer naquele encontro, mas eu sabia que o meu sonho era tão provável quanto receber minha carta de Hogwarts finalmente. E agora que eu tinha a carta na minha mão, eu nem sabia o caminho plataforma 9 3/4.
“Se quer ir para um lugar que a gente possa ficar mais confortável?”, Talita disse. Tive que me controlar para não chorar ali mesmo e agradecer aos céus, como um atacante que fazia gol na final da copa do mundo. Pagamos a conta, e pegamos um Uber para casa dela.
Chegando no quarto dela, e eu tive uma sensação estranha. Eu já havia visto aquele lugar algumas vezes pela cam, mas estando lá dentro, ele parecia muito menor do que imaginava. Não tive nenhum tempo para processar essa estranha sensação, quando virei para falar com minha amiga, ela já estava deslizando o vestido pelo seu corpo, deixando-o cair no chão.
Um beijo, longo, caloroso, de língua, e mais importante, o primeiro da minha vida, foi tudo que trocamos antes de Talita ajoelhar na minha frente. Tirando minha calça e minha cueca, ela brincou com os dedos no meu sexo, como se estivesse tocando uma flauta. Aproximando sua boca, eu achei que iria receber o primeiro boquete da minha vida, mas ao invés disso, ela deu cuspiu três vezes no meu menino. Enquanto Talita espalhava o cuspe no meu pau com a mão, fiquei pensando quão irônico era que a noite começou com eu me esforçando para não babar no restaurante.
Abraçando meu pau com os seios, Talita começou uma espanhola. Eu tinha sonhado com aquele momento até mesmo antes de conhecer ela, mas quando finalmente chegou a hora, algo não parecia certo. Eu via o olhar de concentrado da minha amiga, e o esforço que ela fazia, e embora fosse prazeroso para mim, não era o que eu queria para aquele momento.
Estendi minha mão para ela, pedindo que levantasse. Sentei na cama e, pela primeira vez naquela noite, tomei a iniciativa, colocando-a sentada no meu colo. Talita me encarou, vidrada com seus olhos cor de mel. Parecia confusa, o fato deu não querer que ela continuasse me servindo com aquela espanhola era algo que nunca tinha experimentado na vida. Com ela sentada no meu colo, voltei nosso beijo. Segurando minha mão, Talita perdia o controle, rebolando e esfregando seu sexo no meu. Cada vez mais acelerada, ela implorou: “Eu não aguento mais, mete em mim vai.”
Permiti, que através do rebolado, ela encaixasse meu pênis dentro do seu corpo. Era estranho pensar que toda aquela história havia começado quando achei o OnlyFans da minha amiga da faculdade, e agora ela estava tirando minha virgindade.
E ela não só fazia essa função, como também dava o prazer mais louco que já tive em vida. Passando os dois braços pelo meu pescoço, ela quicava no meu pau, e cada subida fazia seus peitos roçarem em minha face. Era assim que eu imaginava o paraíso.
Em um momento de pura entrega, segurei sua cintura, ajudando-a a manter o ritmo, intensificando cada estocada. A respiração de Talita estava descompassada, e os gemidos se transformaram em pequenos gritos de prazer. Sentia que a qualquer momento poderia explodir.
“Puta que pariu, como seu pau pode ser tão gostoso?”
Aquela frase arrancou um sorriso do meu rosto, embora eu não soubesse como responder. Sem falar nada, eu apenas assisti enquanto Talita anunciava seu gozo e me apertava tentando controlar as sensações incontroláveis que sentia.
Talita parou um pouco para se reorganizar, me beijando, mas de forma muito mais carinhosa e suave do que no começo da noite. Eu, aproveitei aquela pausa para realizar mais uma fantasia minha, lambendo o mamilo dela devagarzinho, enquanto testava suas reações.
Ela se contorcia como se eu estivesse passando um cubo de gelo no corpo dela. Pouco a pouco, ela se derreteu no meu colo, até não aguentar mais e deitar na cama. Eu subi nela e continuei a provocá-la. As pernas dela cruzaram na minha cintura, e entre um gemido e outro, ela sussurrou implorando que eu voltasse para dentro dela.
Atendi ao pedido dela, sentindo o calor e a umidade do seu corpo me envolverem novamente. Talita segurou meu rosto com as duas mãos, seus olhos brilhando de desejo e carinho. “Não para, por favor,” ela sussurrou, a voz cheia de necessidade. Me movi cada vez mais rápido, nossas respirações estavam sincronizadas, nossos corpos em perfeita harmonia. Talita arqueava as costas, pressionando-se contra mim, enquanto eu investia com mais força, cada vez mais fundo.
Eu avisei para ela que estava prestes a gozar, imaginando que ela me libertaria, já que não usava camisinha. Mas a perna dela me agarrou com mais força e os braços dela me prenderam. “Nem se atreva a gozar fora”, ela disse com um tom raivoso. E em poucos segundos, eu liberei todo meu líquido dentro dela, sentindo o prazer mais intenso de toda minha vida.
Caímos exaustos na cama, ainda entrelaçados, nossos corações batendo acelerados. Ficamos ali, em silêncio, desfrutando da companhia um do outro. Naquele momento, percebi que não era apenas a realização de um sonho, mas também o início de algo novo entre nós. O que começou como um encontro inesperado, se transformou em uma conexão profunda que nos uniu de uma forma que nunca imaginamos. E ali, no quarto dela, ainda ofegantes e entrelaçados, soube que aquela noite marcaria nossas vidas para sempre.