Minha namorada virou miss bichete
CAPÍTULO 1
Me apresentando, eu me chamo Caio, e essa foi a experiência mais estranha que aconteceu em toda minha vida. Na época eu morava em São Paulo e namorava minha primeira namorada, Fernanda, uma menina que eu havia conhecido no ensino médio.
Fernanda era mais alta que a média das garotas da nossa idade, com cabelos castanhos claros que caíam em ondas soltas até a metade de suas costas. Seus olhos eram de um verde vibrante, que contrastava de um jeito bonito com sua pele morena. Além de tudo ela tinha um corpão, mesmo sendo menininha, eu brincava que ela só precisava de alguns dias na academia para ser uma panicat.
Bem, eu sempre fui mais comum. Cabelo preto, sempre um pouco desarrumado, e uma altura mediana. Minha mãe diz que meu sorriso é o que me destaca, mas ao lado de Fernanda, eu me sentia apenas um cara sortudo por ter a chance de estar ao lado dela.
Fernanda sempre foi focada nos estudos, determinada a entrar em uma universidade pública. Noites a fio ela se dedicava aos livros, enquanto eu era o oposto. Não tinha planos concretos e deixava os estudos em segundo plano, o que frequentemente causava atritos entre nós. Ela se esforçava para me incentivar, mas minha falta de interesse era a principal fonte de discórdia no nosso relacionamento.
Apesar desses desentendimentos, a nossa relação era muito boa. Estávamos quase sempre juntos, nossos amigos até nos chamavam de “Cananda”, já que era difícil ver um sem o outro. A única coisa que eu tinha para reclamar, era nossa vida sexual. A gente tinha perdido a virgindade um com o outro, e era muito inexperiente em tudo, até por isso, acho que Fernanda era um pouco travada. Ela não queria que a gente fizesse nada muito diferente na cama. Nunca tinhamos feito nem sexo oral um no outro, e acho que a única posição sem ser papai-e-mamãe que tentamos foi de quatro.
Para surpresa de ninguém, no fim do ensino médio Fernanda foi aprovada em uma faculdade pública, e eu teria que continuar fazendo cursinho. Quando Fernanda me deu a notícia de que havia passado, minha primeira reação foi de pura alegria por ela. Sabia o quanto aquilo significava e o esforço que ela tinha dedicado para alcançar esse sonho. No entanto, logo após a comemoração, as conversas com meus amigos começaram a semear dúvidas em minha mente.
Fernanda iria cursar a faculdade no interior, e eu continuaria em São Paulo. Meus amigos comentavam como relacionamentos à distância eram complicados e raramente davam certo. Além disso, as festas da universidade que Fernanda passou eram conhecidas por serem bem selvagens. Eu não gostava nada da ideia dela sozinha lá, confesso que fiquei bem inseguro, questionando se o sucesso da minha namorada não nos afastaria.
Essa insegurança se tornou um problema. Eu nunca cheguei a abrir meu coração para Fernanda sobre essas dúvidas, mas ela sentia que algo não estava certo. Por diversas vezes ela me perguntou o que havia de errado, e eu fingia que não havia nada. Antes mesmo dela se mudar para o interior, nossa relação já estava bem abalada.
No começo, eu até acreditei que as coisas poderiam funcionar. Fernanda me ligava todos os dias, compartilhando cada detalhe da sua vida nova. Tudo estava certo, até ela me convidar para uma festa universitária que teria. Só o flier já me levou ao desespero, já que ele tinha a imagem de duas mulheres lambendo uma banana. Todas as histórias que meus amigos contavam sobre a selvageria que era aquele ambiente de faculdade pareceu se confirmar simplesmente ao ver aquilo.
Eu não tinha como ir à festa, já que meus pais estavam no meu pé para que eu me dedicasse aos estudos. "Isso vai ser uma loucura, não é lugar pra você", eu disse, cobrando que minha namorada não fosse ao evento. "Caio, nunca te dei motivo para desconfiar de mim. Preciso fazer amigos e conhecer pessoas aqui", ela retrucou, com uma firmeza que me fez recuar.
Fernanda tinha razão. Ela sempre foi leal e nunca havia me dado razão para duvidar de sua palavra. Fora que eu sempre fui extremamente crítico a homens possessivos que controlam onde sua mulher vai e como se veste, se eu insistisse corria o risco de ser hipócrita e perder a minha namorada.
Nos dias que antecederam a festa, nossas conversas foram tensas e breves. Embora ela tivesse razão em querer ir, o ciúmes e a preocupação roubavam de mim a capacidade de dialogar. Definitivamente estávamos em um ponto baixo da nossa relação. Porém, um pouco antes de sair para festa, Fernanda me mandou uma foto dela com a mensagem: “Olha que você está perdendo ;)”. Ela vestia uma sainha uma sainha preta curta rodada, uma meia-calça, uma bota preta longa e um top branco.
Aquela foto mexeu comigo de uma maneira que não esperava, minha namorada estava gostosa demais. Fazia algum tempo que a gente tava afastado, e eu só pensava em ir para lá para poder transar com ela depois da festa. Se eu ficasse em casa, só esperando ela voltar, eu iria enlouquecer de tesão e ciúmes. Então, num impulso, peguei o carro e viajei para a cidade dela, mesmo sabendo que chegaria com pelo menos duas horas de atraso para a festa. A estrada nunca pareceu tão longa, e cada quilômetro me fazia questionar se estava fazendo a coisa certa, mas a imagem de Fernanda não saía da minha cabeça.
Eu definitivamente não estava com sorte naquele dia. Primeiro, eu tive que enfrentar uma fila colossal para entrar. Após uma espera angustiante, percebi quão desafiante seria encontrar minha namorada naquele ambiente gigantesco, escuro e abarrotado de gente. A música alta e as luzes piscantes apenas intensificaram a minha ansiedade. Passei quase uma hora vagando de um lado para o outro do salão, olhando ansiosamente para cada casal que se beijava, temendo reconhecer Fernanda entre eles.
Eu já tinha perdido a esperança e estava indo embora, quando de repente, a música que inundava o ambiente parou e as luzes do palco brilharam intensamente. Um estudante, com uma fantasia de raposa, subiu ao palco anunciando que começaria o concurso de miss bichete, convocando todas as calouras a se apresentarem no palco.
Parecia um golpe de sorte quando vi Fernanda no palco, seria fácil encontrar ela depois do concurso. Eu até tentei me aproximar para quem sabe ela notar minha presença, mas a tarefa era quase impossível. Uma verdadeira parede humana bloqueava o acesso.
Enquanto eu falhava em me aproximar, o estudante vestido de raposa, assumindo ares de apresentador de um game show, animava a multidão. Ele proclamava que para ser miss bichete não bastava apenas ser bonita, a vencedora deveria ser considerada a mais safada da universidade.
A ideia de que Fernanda pudesse conquistar o título de miss bichete me incomodou profundamente. Aquela competição não passava de uma humilhação machista, totalmente inapropriada e ultrapassada, especialmente em um ambiente acadêmico. Fora que o título atrairia a atenção das pessoas erradas para minha namorada. Preocupado, eu escaneei o palco estimando qual seria a chance dela ganhar. Fernanda era uma das mais bonitas, sem dúvidas, mas ainda assim, haviam meninas com uma beleza mais tradicional que a dela que tinham mais chances de ganhar.
A primeira etapa do concurso era simples. O mascote, animado, passava o microfone para cada participante que tinha que dizer seu nome, curso e status de relacionamento. Se a menina respondesse que estava em um relacionamento, o mascote perguntava se o namorado estava presente no local. Se a resposta fosse afirmativa, uma buzina soava, e a participante era eliminada daquele show de horrores.
Quando chegou a vez da Fernanda, senti meu coração bater mais rápido, pendurado em cada palavra que ela dizia. Ela se apresentou com confiança, dizendo seu nome e o curso que começaria. Então, veio a pergunta sobre seu status de relacionamento. Apesar do murmúrio de decepção da multidão ter me irritado, eu fiquei aliviado quando ela respondeu que tinha namorado. Porém, a resposta dela não parou por aí. "Mas ele não está aqui hoje", Fernanda continou sua resposta com os olhos fechados e a língua para fora numa provocação ao público, antecipando a pergunta seguinte do mascote. Meu Deus, o que ela estava fazendo? Ela queria ganhar aquela porcaria de concurso? A resposta da plateia foi instantânea. A multidão explodiu em aplausos e gritos, com uma energia que não se via até então na festa.
Depois da rodada de apresentação, o mascote eliminou as candidatas que obviamente não tinham chances, em geral meninas gordas ou feias. Além de Fernanda, restavam nove meninas na competição. Eu ainda achava que as chances dela ganhar eram mínimas, até pela quantidade de participantes.
A segunda prova elevou a extravagância do evento a outro nível. Os organizadores dividiram as calouras em dois times. Cada participante recebeu uma bexiga, que foi amarrada em suas costas, na altura da sua cintura. A tarefa era simples, apenas estourar as bexigas das companheiras de equipe, porém, a prova claramente tinha sido desenhada para aparentar que as participantes estavam enrabando suas companheiras. A plateia vibrava com cada bexiga estourada, aplaudindo e incentivando as participantes com gritos e assobios.
A maioria das meninas parecia encarar a prova com certa timidez, dando risinhos e demonstrando pouco entusiasmo em realmente vencer. Fernanda, por outro lado, aparecia uma expert de concursos de auditório. Para maximizar suas chances de estourar a bexiga, ela se colocou de quatro no palco, deixando sua bexiga numa posição bem fácil de ser estourada pela colega. Aquela cena provocou reações imediatas da plateia. Gritos de "vagabunda", "gostosa" e "puta" ecoavam no ambiente, enquanto minha namorada se esforçava para vencer aquela competição bizarra.
Mesmo com todo esforço de Fernanda, seu time perdeu. Eu estava aliviado, era quase como se um pesadelo estivesse chegando ao fim. Eu só esperava o mascote liberar minha namorada do palco para ir ao encontro dela, mas para minha surpresa, ele anunciou que as perdedoras daquela etapa não sairiam de mãos vazias. Uma por uma, ele chamou as meninas da equipe perdedora e jogou uma jarra de água em sua blusa levando o público ao delírio.
Fernanda foi a última a ser chamada para receber seu “prêmio de consolação”. O mascote derramou a água deixando seu top branco praticamente transparente, mas ao invés de liberá-la, ele segurou a sua mão e com um sorriso largo anunciou: "Você foi a que mais se dedicou, então vamos ver se o público te dá mais uma chance. Vocês querem que a Fernandinha continue no jogo?". O público ia ao delírio, como uma torcida organizada, eles começaram a gritar: “Fernandinha putinha! Fernandinha putinha!”. Do palco, minha namorada mandou beijos aos seus fãs. Eu não conseguia acreditar que aquilo podia ser verdade, aquela não era a Fernanda que eu conhecia. Para o meu desespero, o mascote então excalmou: "O público falou! Fernandinha vai para o próximo round!"
A cada nova etapa, o concurso parecia descer um degrau, transformando-se num verdadeiro show de horrores. Eu estava pronto para virar as costas e ir para casa, desistindo do meu namoro para sempre, mas uma parte de mim precisava ver como aquilo terminaria. No meio do palco, um veterano vendado se sentou em uma cadeira, enquanto a próxima prova foi anunciada. As calouras deveriam dançar ao redor dele, e ele decidiria, apenas pelo tato, quem avançaria para a próxima fase do concurso. A multidão gritava, e eu sentia meu estômago revirar, cada vez mais preocupado, questionando até onde minha namorada iria para continuar no jogo.
Fernanda foi a primeira nessa terceira fase. O mascote se aproximou e perguntou qual música ela queria que tocasse, e ela escolheu o tema da "Pantera Cor-de-Rosa", arrancando risos da plateia. Ela começou sua apresentação circulando a cadeira lentamente, mais focada em interagir com o público do que o seu avaliador. Ela dançava com uma leveza que parecia quase inocente, mas conforme a música se intensificou, a abordagem dela mudou. Virando de costas para a cadeira, minha namorada descia gradualmente, rebolando ao ritmo de cada nota marcante da música. Com movimentos calculados, ela sentava no colo do veterano a cada batida.
Já sabia que meu relacionamento com Fernanda havia terminado. Não tinha como voltar atrás depois de ver o que acontecia naquele palco. Mas o que realmente selou essa percepção foi o momento em que ela se ajoelhou no colo do avaliador, de costas para o público, e esfregou sua blusa molhada no rosto dele. A música se encaminhava para o final, e Fernanda, decidida a garantir sua vitória, levantou seu top, colocando o rosto do veterano entre seus seios. Por um segundo, a multidão toda estava em completo silêncio, totalmente hipnotizado pela ousadia da minha namorada de fazer aquilo na frente de todo mundo da faculdade. Mas quando a performance acabou, a loucura tomou conta da multidão. Claramente o show da minha namorada era muito mais do que eles esperavam, até mesmo para a baixaria que são essas festas.
Com certeza, Fernanda iria avançar para a próxima etapa, mas a sua apresentação inspirou uma mudança notável nas outras competidoras. Algumas, que antes pareciam tímidas e até meio forçadas a estar no palco, agora tinham uma postura completamente diferente. Influenciadas pela ousadia de Fernanda, elas se lançaram em suas danças com um novo fervor, executando movimentos extremamente audaciosos de sexo simulado. A atmosfera do concurso se transformou, e o que antes era um evento de entretenimento questionável escalou para basicamente um show de sexo ao vivo.
Eu tremia de raiva e ansiedade enquanto o mascote anunciava que a próxima era a prova final. Restando apenas três meninas no palco, e para aquela prova, cada uma teria ajuda de um veterano, que chegaram no palco segurando uma banana. Era óbvio qual seria a próxima prova, cada caloura teria que simular um oral com a banana.
A prova começou com o veterano segurando a banana próxima à boca de Fernanda. Ela, com uma calma que contrastava violentamente com a tormenta dentro de mim, segurou as mãos dele, e enquanto mantinha um contato visual, ela lambia a ponta da banana de maneira bem provocativa.
O mascote então disse que estava na hora de abaixar as bananas. O veterano que estava com Fernanda obedeceu, deixando a fruta na altura do seu peito, o que forçava minha namorada a se curvar ligeiramente para continuar sua atuação. Com uma determinação irreconhecível, ela acelerava seus movimentos, tentando colocar o máximo possível da banana em sua boca em cada vai-e-vem.
Novamente o mascote pediu para abaixar as bananas. O veterano então, deixou a banana na altura de sua cintura. Fernanda sussurrou algo no ouvido dele antes de ajoelhar-se no chão. O vetrano, seguindo as instruções dela, entregou a banana para que ela a segurasse, colocou suas mãos atrás da cabeça da minha namorada, controlando a velocidade de entrada e saída da banana da boca dela.
Os gritos do mascote incentivando as meninas, o delírio do público, os celulares erguidos que filmavam cada momento daquelas cenas, tudo isso me fazia querer vomitar. A atmosfera daquele lugar era elétrica, carregada de euforia e desinibição, mas para mim, cada risada e cada aplauso eram como golpes.
A música cessou abruptamente, e o mascote ergueu as mãos, pedindo silêncio ao público, que se recusava a obedecer. Os gritos de "Fernandinha Putinha" dominavam o ambiente, ecoando com uma intensidade que parecia abalar as próprias estruturas do local. Um aluno surgiu com uma coroa e uma faixa de miss, entregando-as ao mascote. O clima era de vitória antecipada, e os olhos de todos se voltaram para Fernanda, que esperava, com uma expressão de triunfo a hora de ser coroada.
O mascote caminhou em direção a ela, a faixa e a coroa em mãos, e por um momento, pensei que tudo estava decidido. Mas, ao chegar perto de Fernanda, ele parou repentinamente e, com uma voz teatral, exclamou: "Pera! Para tudo, tem mais uma prova antes para ter certeza que ela tem o que é preciso para ser a nossa miss!"
O público, já antecipando a próxima exigência, começou a gritar em uníssono: "Fica de quatro!" Fernanda colocou as mãos na cintura, com uma expressão de reprovação, como se fosse recusar o pedido. Eu acreditei que finalmente ela colocaria um basta naquela insanidade. Mas, aquilo era apenas parte do seu show. Minha namorada tomou a coroa e faixa das mãos do mascote, as vestiu, e desceu sensualmente, enquanto deslizava sua mão sob a fantasia de raposa. Quando ela finalmente ficou de quatro no palco, o público explodiu em aplausos e gritos eufóricos.
Parecia que todos sabiam que iria acontecer menos eu. O mascote deixou minha namorada de lado e foi até o limite do palco. Na cintura de sua fantasia tinha uma parte remendada que ele puxou de uma só vez, expondo seu pênis para todos ali. Eu torcia para que Fernanda recobrasse a consciência e fugisse dali, mas ao invés disso, ela esperou pacientemente enquanto o mascote tirou sua calcinha e arremessou em direção ao público, de quatro, estática sem mover um centímetro.
O DJ colocou para tocar o “créu”. Em lágrimas, eu assistia a sainha da minha namorada balançar a cada créu graças a força das estocadas que o rapaz vestido de raposa fazia. Fernanda não se intimidava com a situação, sorrindo para o público e rebolando no pau do seu veterano quando a música estava entre os créus.
Se juntando ao show, o veterano que segurou a banana para minha namorada se aproximou com as calças arriadas. Minha namorada de quatro não esboçou nenhuma reação, o que ele entendeu como um convite para pegar a cabeça dela, obrigando-a repetir o que fez com a banana, só que agora no pau dele. Enquanto um coro de “Fernandinha putinha” ecoava no salão, minha namorada se engasgava com o pau do seu veterano.
O mascote para animar ainda mais a platéia e humilhar ainda mais a minha namorada, segurou ela pelas pernas, fazendo com que seu único ponto de contato com o chão fossem suas mãos. Era uma cena insana, atrás da minha namorada um homem vestido de raposa a comia com a maior força que conseguia. Na frente dela, um veterano segurava a cabeça dela e fazia ela engolir o pau dele por completo, batendo diversas vezes a testa da minha namorada na barriga dele. Tudo isso, enquanto ela tentava se equilibrar na ponta dos dedos para não cair de cara no chão.
Não sei dizer quanto tempo eles ficaram nessa posição, para mim tudo pareceu uma eternidade. E eles tinham guardado o pior da noite para o final. O veterano da banana e o mascote se posicionaram cada um de um lado na minha namorada, levantaram seu top, deixando seus peitos à mostra para o público, enquanto ela masturbava os dois com os pênis apontados para o próprio rosto.
No microfone, o mascote anunciou que iria gozar, e Fernanda se virou para o membro dele, abriu a boca e deixou que a porra fosse direto para sua garganta, engolindo tudo e mostrando a lingua para prova que não tinha desperdiçado nenhuma gota, fazendo o público ir à loucura mais uma vez. O mascote possuído pelo clima de balbúrdia, colocou o microfone perto do veterano da banana, tornando possível ouvir sua respiração ofegante, o que fez todo mundo cair na gargalhada. Sem pedir permissão, ele pegou a cabeça da minha namorada, afundou seu pau o máximo que conseguia, deu algumas estocadas e gritou no microfone para todo mundo ouvir que estava gozando.
Minha namorada se levantava, suja, suada e meio zonza. O mascote pedia uma salva de palmas e anunciava que a partir de agora ela era a miss bichete. Eu fui embora chorando, confuso e magoado. Fernanda nunca descobriu que eu vi toda aquela cena de depravação.
CAPÍTULO 2
Sem explicar os motivos, por telefone, eu pedi para Fernanda um tempo na nossa relação. Ela chorou, e chegou até ter a ousadia de perguntar se eu estava traindo ela com outra. Fernanda parecia verdadeiramente decepcionada, disposta a qualquer coisa para a gente continuar.
Eu achava que uma reconciliação era impossível, depois de ter assistido ela ser comida e chupar dois caras no palco de uma balada. Mas o coração é um maldito, e mesmo sem se passar duas semanas e eu já sofria horrores de saudades dela. Minha cabeça me enganava, tentando me convencer que tudo que tinha acontecido não passava de um erro que não se repetiria, Fernanda tinha apenas se deixado levar pela bebida. Minha carência argumentava que agora não era hora de me separar dela, e sim, ajudá-la, já que com certeza se expor daquele jeito traria consequências gravíssimas na vida social dela na faculdade.
Foi iniciativa minha retomar nossas conversas por telefone. Eu estava curioso para saber como estava a vida nova dela, e na realidade, eu queria ouvir que ela estava sofrendo e tendo problemas para se adaptar. Porém, se houvesse algum problema no interior, Fernanda disfarçava muito bem e nunca revelou nada para mim. Se eu não tivesse visto com meus próprios olhos ela num show de sexo ao vivo para toda faculdade, eu acreditaria que tudo estava perfeito na nova vida dela.
Um dia, Fernanda avisou que passaria o final de semana em São Paulo, e que queria me encontrar. Eu fiquei muito dividido, embora eu ainda a amasse, não havia como perdoar o que tinha acontecido. Eu acabei aceitando um encontro, porque achei que aquilo me ajudaria a colocar um ponto final naquela história.
Achei prudente a gente se encontrar em um lugar público, diminuindo a chance de qualquer confusão quando eu anunciasse que iria terminar com ela. O que eu não previ era que a confusão se manifestaria dentro de mim. Fernanda estava radiante em um vestido rosa de verão com um decote ousado. Eu não conseguia deixar meu olhar fixo em um ponto só, precisando alternar constantemente entre seus olhos verdes e seus tentadores seios. Muitos vão me julgar, eu sei, mas minha determinação de terminar com ela pouco a pouco sumia quanto mais eu me perdia na perfeição da beleza dela.
Percebendo seu poder sobre mim, Fernanda me provocava. “Ué, eu achei que você queria um tempo”, ela dizia, enquanto eu tentava me aproximar para beijá-la. Era um golpe duro no meu ego saber que eu estava disposto a perdoar aquela traição monumental, só para ir para cama com ela de novo. “Se quiser dormir juntinho hoje, a gente pode alugar um quarto para passar a noite”, ele sugeriu com um sorriso e com os olhos cintilando em minha direção. Eu me sentia um merda, mas meu tesão me obrigava a aceitar aquela oferta da pessoa mais filha da puta do planeta.
A gente não conseguiu nem entrar na nossa suíte do motel. No carro estacionado, a gente já estava se pegando, com as nossas mãos tateando loucamente sem rumo o corpo um do outro. Segurei com as duas mãos os peitos dela, mas o peso estava diferente do que eu lembrava. Não era possível que eles tenham crescido tanto nesse curto período de tempo que a gente ficou separado. Enquanto eu tentava desvendar o mistério, Fernanda esfregava sua mão por cima da minha calça, apertando com força, sinalizando que ela precisava do meu pau na sua mão.
Tudo bem que os jovens conseguem se excitar com qualquer coisa, mas eu enlouquecia naquele carro e a gente estava apenas no começo das preliminares. A mão dela deslizou para dentro da minha cueca, e eu imitei seu gesto, penetrando-a com meu indicador. Estávamos numa competição de quem iria fazer o outro gozar mais rápido. A gente se encarava, enquanto nossas mãos trabalhavam com a maior velocidade que conseguiam. Eu me concentrava ao máximo, preocupado em perder, enquanto Fernanda mordia os lábios com uma expressão distante.
Naquela intensa troca de olhares, eu imaginava o que poderia estar passando dentro da cabeça dela. Me preocupava que ela não estivesse verdadeiramente comigo, e sim, voltando no tempo, no dia que ela foi coroada miss bichete, enquanto engolia gala de dois desconhecidos. Era impossível decifrar seus sentimentos apenas pela expressão dela, mas esses pensamentos ao menos me serviram de distração. Sem que eu percebesse, ela agarrou minha mão com força, garantindo que eu não fugisse antes dela terminar de gozar. Eu continuei, e Fernanda só libertou minha mão, depois de gozar escandalosamente, numa altura muito maior que a usual.
Fazendo charme e me puxando pela gola da minha camiseta, ela me guiou até a nossa suíte. Assim que nos libertamos das nossas roupas fomos direto para cama, onde ela montou em cima de mim. Ela subia e descia até meu pau estar por inteiro dentro dela, enquanto eu assistia seu peito acompanhando o balançar do seu corpo. Enfeitiçado por aquele vaivém, coloquei o bico do seio dela dentro da minha boca e comecei a chupar, como uma criança faminta.
Tudo estava perfeito, eu até esquecia o porquê de nós estarmos dando um tempo. Essa paz durou até o momento que ela colocou a mão no meu peitoral e acelerou o ritmo. Imediatamente fiquei confuso com tudo que acontecia, não sabia mais quem era a menina que estava comigo naquele quarto. Aquela Fernanda era muito voraz para ser a minha primeira namorada, a garotinha que eu conheci no ensino médio. Para piorar, minha cabeça repetia a imagem de uma raposa e uma banana, e aquela loucura em nada contrastava com a sensação maravilhosa que era o abraço que meu sexo recebia de Fernanda. Eu estava triste, feliz, irritado, decepcionado, e finalmente em extâse. Não sei quem era a mulher ali comigo, mas isso não me impediu de despejar meu sêmen dentro dela.
Fernanda sorriu para mim, satisfeita com nosso desempenho, repousou do meu lado, e me abraçou. Exausto, eu capotei, dormindo a noite inteira de conchinha com ela. Eu queria me matar. Não conseguia acreditar depois da traição que eu tinha presenciado, com apenas uma rápida surra de buceta, nós dois havíamos voltado a namorar.
CAPÍTULO 3
“Irmão, me desculpa por trazer más notícias, mas eu acho que você precisa saber o que tá acontecendo.”
Recebi essa mensagem de um amigo na madrugada. Só pelo tom eu já imaginava o tamanho da bucha que viria. Sem escrever mais nenhuma palavra, ele apenas encaminhou alguns vídeos, e me deixou só com a decisão se tinha ou não coragem para assistir.
Eu não sou totalmente debilóide. Óbvio que eu já imaginava que Fernanda poderia estar me traindo depois do nosso recomeço. Então, a pergunta que fica é: se você tem quase certeza que você era corno por que então não terminou com ela?
Eu me perguntava a mesma coisa. Não sabia o que estava fazendo com a minha vida, e aquela relação com Fernanda era a coisa mais confusa do mundo para mim. Sim, não era inocente a ponto de achar que a gente ia superar os desafios, se casar e ter um felizes para sempre, mas o sexo era fantástico, e eu atrasva o máximo que conseguia o nosso ponto final. Eu achava que nunca mais namoraria uma pessoa tão incrível quanto ela.
Porém, os vídeos que eu recebi no celular tornavam bem difíceis de eu praticar essa filosofia de deixar o destino me levar para onde quisesse. Eram três gravações, e só de olhar pelos thumbnails, eu já sabia que meu coração ficaria em pedaços. Cliquei no primeiro, e tremendo de ansiedade, esperei o seu demorado download. Não só eu estava prestes a enfrentar uma tortura, mas ainda por cima, pelo que tempo que durou o carregamento, minha provação seria longa.
No primeiro vídeo aparecia Fernanda e duas outras meninas cercadas por diversos rapazes. Elas estavam com a língua totalmente fora de suas bocas, dando um beijo triplo ensandecido. Pelo jeito que se moviam, elas provavelmente deveriam estar muito embriagadas. Os rapazes aplaudiam e assobiavam, porém, nem todos estavam satisfeitos em ser meros espectadores. Aproveitando o foco das três, os mais ousados tentavam levantar a blusa delas ou tocar em suas partes íntimas.
Eu não entendia porque Fernanda se expunha daquele jeito. Se o objetivo era chamar atenção, ela já era muito bonita, mesmo sem fazer nenhum esforço já conseguiria a atenção do mundo, sem precisar apelar tanto. O que não era o caso das duas companheiras que a acompanhavam naquela loucura. Uma delas era uma loira, bem alta, mas totalmente fora de forma, a única coisa que ela tinha a seu favor era que por ser gorda, seu peito também era gigantesco. A outra não era tão feia, ela era bem magrinha e baixa com o cabelo bem curto preto, com uma lateral da cabeça raspada. Pelo estilo dela, quase certeza que era lésbica.
Depois de muitas tentativas, um dos meninos foi bem sucedido em puxar o tomara que caia da minha namorada para baixo, deixando ela apenas de sutiã. A voracidade da plateia assustou um pouco Fernanda, que parou o beijo e se cobriu com as mãos, não sei se encenando, ou de fato envergonhada. Porém, os peitos expostos e bronzeados da minha namorada foram um convite para menina que eu achava que era lésbica. Ela apenas afastou um pouco o sutiã de Fernanda, e caiu de boca, levando os meninos ao delírio.
Eles comemoravam a evolução daquela putaria como se fosse um gol do seu time do coração na final da Libertadores. Mas, aquele ato criou uma cizânia naquele grupo. Os mais bêbados queriam participar do espetáculo, e um deles, sem pedir permissão, abraçou minha namorada por trás e começou a encoxá-la, como um cachorro com sua almofada favorita. A turma do deixa disso o afastou, tentando manter as meninas em um ambiente seguro, temendo que elas interromperiam o show caso continuassem sendo importunadas.
A gorda se juntou à diversão das amigas. Se aproximou lateralmente a Fernanda, e as duas voltaram a se beijar, enquanto a mão dela deslizava para dentro da calça da minha namorada. A qualidade da gravação, já baixa, piorou ainda mais naquele instante. O cinegrafista chacoalhava a câmera como se estivesse sofrendo de Parkinson. O desgraçado terminou a gravação filmando o próprio pau, mostrando para seus espectadores que ele havia começado a se masturbar.
Eu não precisava assistir o segundo e terceiro vídeo, eu já imaginava bem qual era o conteúdo. Esta traição não me atingiu tão profundamente quanto a primeira. O impacto era bem menor por diversas razões. Diferente da primeira vez, eu a observava por uma tela, e não pessoalmente. Além disso, ela estava acompanhada de outras meninas, o que machucava bem menos o meu orgulho. Por último, eu já compreendia quem minha namorada queria ser nesta nova etapa da sua vida, não havia razão para continuar me surpreendendo cada vez que ela repetisse o mesmo comportamento.
Tudo era muito confuso. Eu estava triste por estar sendo corno, mas com tesão graças ao conteúdo do vídeo, e curioso para saber o que aconteceria, como se diferentes Caios habitassem dentro de mim. Um dos Caios menos virtuosos acabou tomando a decisão final pelo grupo de apertar play no segundo vídeo, e se masturbar enquanto assistia.
O segundo vídeo era de um ponto de vista diferente, e começava um pouco depois da blusa da minha namorada ser arrancada. Assisti de novo a lésbica chupando o peito da minha namorada, e a gorda começar a beijar ela, e toda a balbúrdia que a platéia fazia, até que a gravação chegou em um momento inédito.
“Tira! Tira! Tira”, os mais animados gritavam, incentivando que as garotas removessem suas roupas. A gorda não pensou duas vezes, arrancou primeiro sua calça e depois sua blusa, ficando apenas de calcinha e sutiã. Fernanda, seguiu a deixa da amiga, precisando apenas tirar sua calça, mas ela fez de uma forma totalmente diferente da companheira. Ela ia arrancando sua roupa de forma lenta, rebolando e provocativa, adorando cada segundo da atenção que recebia. Já lésbica, se recusou a participar daquilo, continuando com todas suas roupas, muito mais focada em aproveitos os peitos da minha namorada do que em entreter os meninos.
Era possível observar diversas rolas para fora da calça no vídeo, aproveitando o show. Fernanda não se intimidava com a desvantagem numérica que as meninas sofriam, e sim, buscava o controle da situação, para dar um show de qualidade aos presentes. Empurrando a cabeça da lésbica para baixo, Fernanda fez a companheira se agachar para amiga continuar chupando, só que agora em uma nova região do corpo da minha namorada. Enquanto isso, na parte de cima do seu corpo, Fernanda continuava com seu beijo, mas agora ela devolvia a carícia que recebeu, penetrando a amiga gorda com seus dedos.
Bom, não era tão horrível assistir aquilo. Parecia ser só uma diversão entre garotas, e embora os meninos ficassem excitados, eles eram apenas observadores passivos até então. Mas é claro que a coisa ficaria muito pior. Um dos meninos se aproximou por trás da lésbica, e gozou no cabelo dela, criando um príncipio de confusão.
O segundo vídeo termina naquele momento, e eu fiquei curioso para saber como as meninas haviam reagido àquele absurdo. Abri o terceiro vídeo, e ele parecia ter sido feito pela mesma pessoa que gravou o segundo. O vídeo pulava uma parte da confusão, mas dava para entender que a lésbica se irritou de ter recebido um jato de sêmen no cabelo, e alguns membros da platéia afastaram o agressor, desesperados para que elas se sentissem seguras e não interrompensem a performance.
Fernanda parecia alheia aos problemas enfrentados pela sua amiga. Ela se aproximou de dois meninos, que mesmo com toda gritaria e confusão ainda estavam se masturbando, deu um beijo em cada como se os cumprimentasse, se ajoelhou no meio deles e começou a ajudá-los. Sua estratégia de distração funcionou, em pouco tempo a paz voltou para o recinto, já que todos estavam mais entretidos com minha namorada do que com a confusão que se dissipava.
A gorda se ajoelhou perto de Fernanda, o que foi a deixa para um menino se aproximar, colocar seu pau no meio do peito dela e iniciar uma espanhola. Já lésbica hesitava, parecendo em dúvida se queria fazer parte da brincadeira agora que havia tanta participação masculina, mas antes que ela pudesse se decidir, um garoto começou a beija-la, fazendo a lembrar que tinha um compromisso com as amigas de satisfazer todos ali.
Os rapazes organizaram uma fila, e iam se revezando entre as três. Organicamente se iniciava uma competição de qual garota conseguiria finalizar o maior número de colegas. A lésbica parecia não se importar muito em ganhar, apenas masturbando timidamente um cara de cada vez. Já Fernanda e a gorda estavam numa disputa ferrenha, usando todos os seus recursos à disposição. Fernanda com um mão masturbava e chupava um rapaz, enquanto usava a outra mão para acariciar de leve o saco do próximo rapaz na fila dela. A gorda ia de um em um por vez, se dividindo entre usar os peitos, chupar e masturbar, acreditando que as diferentes sensações aumentariam a sua produtividade.
Alguns rapazes da fila não aguentavam esperar sua vez, e iam direto nas meninas, e sem nenhum toque delas, liberavam seu semên no rosto da minha namorada ou de suas amigas. Elas tinham reações bem distintas com as explosões em seus rostos. A loira era faminta. Sempre que percebia um rapaz prestes a gozar perto dela, ela abria a boca e engolia o máximo que podia do sêmen. A lésbica de toda forma tentava bloquear, desviar e parecia realmente incomodada com aquela parte, o que fez muito dos rapazes trocarem de posição na fila para terem a oportunidade de ejacular na cara dela. Já minha namorada sorria, fechava os olhos e graciosamente aguardava, esperando o líquido como uma rainha sendo coroada.
Se aquilo era um concurso, não havia dúvidas do resultado. Fernanda recebeu o triplo de gozadas das suas amigas. O último vídeo se encerrava com uma salva de aplausos para as meninas, que já estavam imundas. Na cena final, Fernanda e as amigas procuravam suas roupas e começavam a se recompor, levando o cinegrafista a encerrar a cena, acreditando que nada mais interessante aconteceria ali.
Eu me sentia um lixo, já que havia gozado assistindo diversos caras usarem minha namorada. Ser corno já era ruim, mas, com esse tipo de vídeo circulando na internet, logo minha sina ficaria conhecida por todos. Eu precisava me decidir se eu queria de fato continuar com Fernanda, ou se minha reputação era mais importante que isso.
CAPÍTULO 4
Eu recebi a mesma mensagem de umas dez pessoas diferentes ao longo da semana me alertando sobre a índole de Fernanda. Eu não sabia onde enfiar a minha cara, mas se eu não tomasse uma atitude rápido, eu ficaria para sempre conhecido como o cara mais chifrudo do planeta.
Bilhões de sentimentos diferentes possuíam meu corpo. Vergonha, tristeza, desespero, pânico. Mas acima de tudo, eu sentia raiva. O que eu fiz para merecer aquilo? Eu sempre fui um cara legal e leal. Na minha cabeça eu sentia como se eu tivesse sido condenado à prisão perpétua, sem nunca cometer mal a ninguém.
"Não joga pérolas aos porcos irmão, joga lavagem. Eles preferem assim, 'Cê tem de usar piolhagem!", foi o conselho dado ao Mano Brown na música Jesus Chorou. E eu concordava com isso. Eu havia passado tempo demais dando meu melhor para pessoas que não mereciam. Isso tinha que acabar.
Fernanda me convidou para uma festa em uma república na sua cidade, e eu usaria aquela oportunidade. Assim como minha humilhação foi pública e espalhafatosa, a retomada de controle da minha vida seria igual.
Nós dois chegamos na festa como um casal modelo, de mãos dadas, sorrindo, tudo parecia bem. Aparentemente Fernanda verdadeiramente feliz de eu ter vindo visitá-la, participando dessa nova etapa da vida dela. Ao menos, era isso que ela demonstrava, mas como eu poderia saber o que realmente passava na cabeça de uma mentirosa profissional?
Ela havia se arrumado com um vestido preto curto com mangas longas. A peça tinha recortes nas laterais que adicionam um toque de sensualidade e expunha partes de sua pele, dando um certo equilíbrio entre os braços que eram escondidos e pequena fração de sua barriga e costas que eram expostos. Para completar o look, Fernanda vestia botas pretas de cano alto, que chegavam acima dos joelhos, conferindo a ela um visual poderoso. Eu estaria babando nela, se já não estivesse tão farto da falsidade.
Eu havia escolhido um estilo completamente diferente do da minha namorada, vestindo jeans e uma camiseta branca, já um pouco desgastada. Honestamente, a única coisa que poderia deixar meu desinteresse mais evidente seria uma camisa do Flamengo e uma havaiana.
Animada como uma criança, minha namorada me apresentou todo mundo da festa e não parou de falar nem um segundo. Fiquei até com um pouco de dó, pensando em como ela ficaria quando completasse o meu plano. A gente dançou e bebeu, e confesso que estava me divertindo, talvez porque a ideia de me vingar me tranquilizava. Não precisava mais me preocupar, até o final daquela noite, a tormenta que eu vivi seria resolvida.
Alegando que ia ao banheiro, deixei Fernanda sozinha na festa, e fui na parte externa da casa tomar um ar. Diferente do interior da casa onde a música rolava solta e o espaço era escasso pela quantidade de pessoas, no jardim, havia poucas pessoas, conversando calmamente, fumando e apreciando a noite. Eu escaneei todos ali, procurando alguém que poderia me ajudar com meu plano, até encontrar a menina perfeita.
Fumando sozinha no jardim, ela tinha o cabelo bem preto, com um franja cobrindo um dos seus olhos. Ela era uma gracinha, delicada, sem nenhum exagero no seu corpo sequer. Ela vestia uma sainha de pregas preta e uma camiseta de uma banda de rock, claramente tentando se distanciar do look padrão das patricinhas da festa. E foi comentando sobre a banda da camiseta que me aproximei dela e começamos a conversar.
Ela se apresentou como Vitória, e não entendeu o porquê comecei a rir. A forma irônica com que o destino me tratava era clara. Sim, era exatamente o que eu precisava naquele momento: uma vitória Conversamos por um tempo, e ela foi na cozinha pegar uma garrafa de cerveja para a gente dividir. Aquele rolê já estava no papo.
Eu devo ter usado o artifício mais imbecil possível para chegar nela. Algum momento a conversa desandou para o tópico de espíritos e magia, e eu brinquei que conseguia ver o futuro das pessoas lendo a palma da mão delas. Vitória então me ofereceu a sua mão e exigiu que eu fizesse uma previsão.
“Meu Deus, eu não acredito. Sua linha da vida diz que você só tem vinte quatro horas horas de vida. Você vai morrer em um ataque de um carneiro sedento por vingança.”
Vitória começou a rir descontroladamente da minha previsão, me chamando de bobo. “Se eu tenho só isso para viver, melhor a gente se apressar”, ela disse antes de se aproximar de mim e a gente trocar um beijo.
Ficamos algum tempo naquele amasso, e as coisas estavam esquentando rápido demais. Vitória, alegando cansaço na perna, pediu para eu sentar e subiu em cima do meu colo. O próximo passo seria ir para um quarto. Era uma pena que nós provavelmente não iríamos conseguir completar aquela noite. Quando minha namorada descobrisse nós dois ali, e começasse a confusão, seria uma merda, porque eu realmente estava gostando de ficar com a Vitória.
Foi só eu lembrar da existência da Fernanda que ela surgiu no jardim, olhando para um lado e para o outro, me procurando. Eu até parei o amasso em Vitória, já que queria saborear a expressão dela quando me pegasse no flagra. Fernanda nos avistou, e quando finalmente percebeu que estava acontecendo, fez um cara de incrédula. Marchando na nossa direção, eu tinha certeza que ela iria começar um barraco.
“Viiiiiiii! Tudo bem? Parece que se já conheceu o Caio!”
Eu achava que tinha me preparado para todos os cenários possíveis, mas aquele definitivamente não era um deles. Que tipo de psicopata pega o namorado traindo e simplesmente cumprimenta a amante dele? No meu colo, Vitória também pareceu confusa de qual era o protocolo a seguir naquela situação, mas, ofereceu a bochecha para receber um beijinho de comprimento da amiga.
“Ah, esse é o famoso Caio? Ele não me contou que conhecia você.”
A situação estava espiralando fora do meu controle. A tensão no ar era tanta que eu me senti num faroeste, qualquer hora um dos três iria começar a atirar. Fernanda deu uma pausa na conversa, esperando que eu me explicasse, porém depois de um tempo de silêncio completo, ela decidiu agir.
“Vocês não precisam parar a brincadeira só porque eu cheguei.”
Passando uma mão por trás da nuca de Vitória, minha namorada se aproximou e as duas se beijaram. Meu plano tinha ido por água abaixo, eu não fazia ideia do que fazer naquele momento, mas aquilo me deixou com um tesão absurdo. Tanto é que Vitória sentiu a necessidade de interromper o beijo das duas para avisar a minha namorada que eu estava gostando daquilo, já que meu “amiguinho” a cutucava lá embaixo.
Essa foi a deixa para Fernanda pegar a mão da amiga e tirá-la do meu colo. Por um segundo, eu achei que ela iria embora com Vitória e eu ficaria sozinho ali chupando o dedo. Mas, Fernanda me estendeu a outra mão, e guiou nós dois juntos para o andar superior da casa, onde ficavam os quartos.
Claramente não era o primeiro rodeio da minha namorada, já que ela colocou um boné na maçaneta da porta sinalizando que o quarto estava ocupado, e trancou a porta para que ninguém pudesse atrapalhar nossa diversão.
As duas ficaram de lado na cama, se beijando, e eu, sem saber direito o que fazer, fiquei em um canto do quarto apenas assistindo aquelas deusas se pegarem. “Vem Caco”, Fernanda disse, e deu umas batidas leves no bumbum da amiga, me mostrando onde era minha marcação naquela cena, como uma atriz de teatro profissional. Eu abracei por trás a Vitória, e me juntei ao carinho das duas, beijando a nuca da amiga da minha namorada, aproximando meu sexo do dela, permitindo que em fim os três corpos estivessem em sintonia.
Fernanda dominava totalmente aquele quarto. Primeiro, ela arrancou a calcinha da amiga, depois segurou o meu pau e o guiou até estar completa a penetração de Vitória.
Ficou óbvio para nós coadjuvantes o que precisava ser feito. Devagarinho eu ia fazendo o vai-e-vém em Vitória, enquanto ela mexia bem suavemente os quadris, recepcionando calorosamente a minha volta para dentro do seu corpo. Graças a penetração, Vitória perdia um pouco o foco no beijo que trocava com minha namorada. Fernanda, percebendo que sobrava no quarto, decidiu aumentar sua participação, chupando os seios da amiga e massageando seu clitóris. Nós dois finalmente estávamos trabalhando como uma dupla, com o objetivo de dar prazer inimaginável para Vitória. As pernas dela se fecharam, e ela segurava a mão da minha namorada com força, gozando com as carícias do casal.
Eu nem lembrava mais que existia algo ruim na minha vida. Tudo estava dando certo. Depois do gozo de Vitória, as meninas se reorganizaram para eu ficar deitado na cama com a amiga da minha namorada cavalgando em mim, enquanto Fernanda sentava no meu rosto, me obrigando a chupa-la. Toda essa anarquia acontecendo em cima do meu corpo, e as duas ainda achavam espaços e tempo para trocarem beijos. Naquela hora, eu era o banco mais feliz do planeta Terra.
Apertando meus braços e gritando, Fernanda gozou com a minha língua. Eu era o último que restava naquela brincadeira, e as meninas estavam dispostas a encerrar a noite de uma forma memorável. As duas se ajoelharam lado a lado, e eu de pé, pela primeira vez na minha vida, recebia um oral da minha namorada, enquanto Vitória acariciava minha perna e lambia o meu saco.
Não tinha um jeito melhor para ter uma primeira vez. As duas se revezavam em me masturbar, me chupar, e se beijarem, tornando aquele momento uma explosão de sentidos e prazeres inesquecíveis. Como o cavalheiro que eu sou, eu avisei as duas para se preparem, que eu estava prestes a terminar. Esse foi o único momento que Fernanda demonstrou qualquer forma de ciúmes e inveja naquela noite, pois afastou a amiga de perto, e engoliu meu pau por completo, garantindo que todo meu sêmen seria só da boca dela.
Mesmo após o fim da euforia, nós três continuamos na cama, acariciando e beijando um ao outro. A exaustão tomou o lugar do êxtase, até as duas estarem dormindo abraçadas na cama. Eu tinha chegado naquela festa com intenção de me vingar, mas agora, nada mais fazia sentido. Eu estava cansado de sofrer, viver dentro dos meus próprios pensamentos e ficar maquiando planos para o futuro. Do lado daquelas duas beldades, eu finalmente consegui algo que não fazia muito tempo, que era dormir em paz.
CAPÍTULO 5
“Acorda Caco.”
Zonzo, eu tentava entender o que estava acontecendo. Eu lembrava de ver Vitória saindo do quarto sem se despedir de madrugada, fugindo do embaraço que seria conversar de manhã sobre o que tinha acontecido sem uma gota de álcool no seu sangue. Fernanda estava em cima de mim, tentando me tirar do meu sono pesado, enquanto seus olhos verdes me fitavam como flamas.
“Bom dia baby”, ela disse com seu tom jovial. Porém, depois dessa frase, ela fez uma pausa e mudou subitamente sua expressão. Agora olhando para baixo, evitando o meu olhar, Fernanda continou de uma forma séria: “Acho que nós dois temos que conversar, Caco.”
Eu ainda estava paralisado de sono e continuei quieto, até porque, eu queria ouvir o que ela tinha para dizer antes de despejar nela tudo que havia guardado nas últimas semanas. Fernanda, com seus olhos marejados, só conseguiu dizer uma palavra: “Desculpa.”
Parte de mim ainda se sentia injustiçado, e acreditava que agora seria a hora de fazer Fernanda pagar pelo jeito que me tratou. Mais que tudo, naquele momento, eu desejava ouvir ela confessando. Então, engrossando a minha voz, com um tom meio sádico, disse: “Desculpa pelo quê?”,
“Eu me sinto um lixo por tudo que eu fiz. A gente tava brigando tanto desde que eu mudei para cá, e eu me sentia abandonada, sei lá… as coisas aqui são tão diferentes, eu tô conhecendo tanta gente nova e surgiram tantas oportunidades para fazer coisas que eu nunca nem pensei em fazer na vida… eu acabei te traindo.”
Como se não soubesse de nada, eu exigi que ela me contasse cada detalhe do que tinha acontecido. E foi assim que eu ouvi da boca dela os eventos que eu já sabia, como o dia que ela ganhou o concurso de miss bichete e o dia na festa com as amigas. Mas, além desses casos, Fernanda revelou mais uma traição, que aconteceu no dia do trote dela.
Era um trote bem comum nas faculdades, os calouros tinham que ficar o dia inteiro pedindo dinheiro no farol para pagar as bebidas dos veteranos. Tudo regado a cachaça barata, que o mascote da faculdade insistia em dar de dez em dez minutos na boca de cada caloura.
Fernanda com toda sua simpatia e beleza, estava sendo um destaque na arrecadação de fundos. Por inveja, ou talvez pelo prazer de humilhar, uma veterana jogou bebida na minha namorada, deixando sua camiseta branca, quase transparente. Fernanda não pode nem reagir. Naquele ambiente a palavra e vontade dos veteranos era suprema.
Mas, para sorte da minha namorada, a atitude babaca da sua veterana acabou sendo uma estratégia de arrecadação genial. A blusa molhada da minha namorada parecia despertar a generosidade no coração de todos os seres do sexo masculino que paravam no semáfaro. Um cara foi tão generoso, que depois de encarar por quase trinta segundos o peito dela, deixou uma nota de cem reais.
Fernanda tinha conseguido tanto dinheiro, que as bebidas de todo mundo iriam ser pagas apenas com a sua arrecadação. Os veteranos sentiam necessidade de celebrar com ela. Amigavelmente eles a abraçavam, passavam a mão nela, e alguns mais animados chegavam até mesmo a roçar o corpo da minha namorada.
Toda aquela atenção e bebida, iam deixando Fernanda cada vez mais distante da realidade. Até que um dos veteranos percebeu o estado dela, e encontrou uma forma conveniente de “ajudar” minha namorada. Arrastando ela para o banheiro imundo daquele bar, ele posicionou Fernanda de costas para ele apoiada na parede, e começou a meter nela, enquanto ela lutava para não cair de bêbada no chão.
Fernanda disse que estava tão bêbada que não lembra cem por cento do que aconteceu, mas na hora ela voltou a si, percebeu que o rapaz esfregava o pênis no seu outro buraco, tentando desvirginar a última parte do seu corpo que nunca havia recepcionado um homem. Com medo, ela pediu para ele não fazer aquilo, mas, ele não a entendeu ou simplesmente não obedeceu.
“Ainda bem que ele não me ouviu”, Fernanda confessou para mim de uma forma ingênua. Segundo ela, usar a porta de trás foi a melhor sensação que ela já teve na vida, fazendo-a ter múltiplos orgasmos naquele lugar insalubre, até o seu veterano terminar aquela folia ejaculando dentro da bunda dela.
Só que, ela acabou fazendo muito barulho, atraindo um grupinho de curiosos que observava o show pendurado na cabine do banheiro. Possuída pelo tesão, ela pediu que eles formassem uma fila, e foi chupando um por um, até engolir o gozo dos cinco caras que estavam ali.
Se eu contasse essas histórias no meu julgamento de feminicídio, acho que o júri me declararia não culpado, alegando que nenhuma pessoa do mundo conseguiria suportar tamanha traição. Mas, era estranho ouvir a versão dela dos fatos, claramente nós dois estávamos vivíamos em duas realidades distintas. Aquelas orgias cabulosas que ela fazia, que tinha uma gravidade gigantesca para mim, para ela não passava de uma brincadeira, ou como ela chamava, uma nova experiência. Se fosse possível consertar nossa relação, um dos dois teria que viajar até o universo do outro.
E eu não sabia como consertar aquela relação, mas naquele momento, eu tive uma certa epifania. Os erros de Fernanda eram imperdoáveis, mas eu não era exatamente uma vítima indefesa da história. Eu achava que só porque ela havia me traído, tudo que eu tinha feito era justificado, mas agora eu via claramente como eu também tinha feito minha dose de cagadas. Eu havia alienado ela de afeto, duvidando da nossa relação, quando ela passou na faculdade. Eu escondi que sabia das traições. Eu voltei com ela simplesmente pelo sexo. Eu só havia ido na festa do dia anterior em busca de vingança. No final das contas, o júri declararia nós dois culpados, e eu gostaria que se possível nos colocassem na mesma cela.
“Fê, eu não sei o que fazer honestamente. A gente errou demais nos últimos tempos, acho que tem coisas que não tem concerto. O que você acha?”
“Eu amo você Caco. Eu não quero que a gente se afaste..”
“Tá, mas então você está disposta a daqui para frente resistir a todas as tentações dessa sua ‘vida nova’ para a gente continuar junto?”
“Caco, eu não consigo corrigir todas as cagadas que eu fiz. Eu te amo muito, você é o meu melhor amigo, nunca quis te magoar. Mas…”,
Como assim teria um mas? Eu achava que ela iria aceitar todas as condições que eu impus para a gente continuar sem pestanejar, não conseguia nem imaginar depois de jogar toda aquela merda no ventilador o que ela poderia exigir de mim naquele momento.
“A gente precisa mesmo desistir de todas as experiências que a gente poderia ter para ficar junto? Eu gostei tanto de ontem, eu senti que eu pude ser eu mesma, e você estava junto também sendo você mesmo. A gente é tão novo, e tem tanta coisa que a gente nunca fez na vida. Se eu te prometesse resistir a tudo, eu não sei se eu conseguiria cumprir essa promessa. Eu não posso voltar no tempo e mudar o que eu fiz, mas a única coisa que eu tenho certeza é que eu quero continuar junto de você, vivendo o máximo que pudermos das nossas vidas.”
CAPÍTULO 6
“Ser ou não ser, eis a questão” é o clichê mais utilizado na história da narrativa. Basicamente, todas as histórias têm um momento decisivo para o personagem, onde ele precisa escolher que tipo de pessoa será e tomar a decisão que afetará não só a si, como todos ao seu redor. Só por incluir essa citação, você eleva o nível do seu conto, comparando-o à Shakespeare.
Eu nunca tinha visto a peça, lido o texto ou sequer assistido ao filme estrelado por Mel Gibson como Hamlet. Tudo que eu sabia da peça foi de um resumo da internet que eu li para me preparar para uma prova de literatura. Mesmo assim, precisava decidir o que responder à proposta de Fernanda. Eu havia pedido a ela um tempo, mas já se passavam duas semanas e eu ainda não sabia qual seria a minha decisão.
Honra ou felicidade. Esse era o meu ser ou não ser. Aceitando abrir o relacionamento, eu teria que lidar com ciúmes, inseguranças e os ataques à minha reputação. Porém, terminar o relacionamento não parecia ser muito mais fácil, pois significaria abrir mão da pessoa que eu amava e das possíveis aventuras que poderíamos viver juntos. Só de sonhar com mais um dia igual ao do ménage, eu ficava inclinado a aceitar os termos de Fernanda.
Se apenas Hamlet tivesse ignorado o fantasma de seu pai, ele poderia ter se casado com Ofélia e todos viveriam felizes para sempre. Mas não, seu senso de responsabilidade o fez clamar por vingança, e no final, Ofélia enlouqueceu e Hamlet morreu envenenado. Eu não sabia o que fazer, mas não queria repetir os mesmos erros do príncipe dinamarquês, abandonando qualquer possibilidade de felicidade em nome do dever.
Mas a decisão não era tão simples assim. Quando eu ia dormir, tinha pesadelos onde as pessoas me obrigavam a vestir um chapéu com chifres. Não precisava de um psicólogo renomado ou uma sacerdotisa para entender o que aqueles sonhos significavam. Era elegante pensar nos paralelos entre mim e o príncipe da Dinamarca, mas na verdade, o personagem da ficção que mais se assemelhava a mim era Dejair, da música do Mamonas Assassinas, que, por acaso, começava seu relato parafraseando Hamlet: “Ser corno ou não ser?”
Eu estava completamente dividido e enrolei Fernanda o máximo que pude, sem dar uma resposta definitiva sobre nós. Acordava, passava o dia e dormia pensando na situação, incapaz de me decidir. Então, depois de semanas sem resposta, Fernanda me deu um ultimato. Disse que eu deveria visitá-la no final de semana, pois tinha preparado uma surpresa para mim. Se eu não viesse, ela saberia qual era a minha decisão.
A curiosidade matou o gato, e a tal surpresa tirou-me do meu estado de inércia. Decidi que faria uma visita. Isso não significava que eu aceitei a proposta de virarmos um casal libertário, mas achei que ao encontrar Fernanda pessoalmente, a resposta do meu dilema ficaria mais clara para mim.
Viajei para o interior e Fernanda me orientou a encontrá-la na república de uma amiga, onde a surpresa aconteceria. Ao chegar, fiquei bastante animado ao ser recebido por Fernanda e Vitória. As duas me abraçaram, parecendo felizes em me ver, e me contaram que estavam sozinhas na casa, pois as outras meninas que moravam com Vitória haviam viajado naquele final de semana. Aquela surpresa prometia.
Parecia que estávamos voltando no tempo, e a mesma energia que nos possuiu na festa em que tentei me vingar de Fernanda nos envolvia novamente. Nos beijamos, nos acariciamos e fomos tirando peça por peça das roupas um do outro, até estarmos completamente nus. As duas estavam animadas com a tal surpresa e me pediram para colocar uma venda e sentar numa cadeira. Naquele momento, eu me sentia o homem mais sortudo da face da Terra.
Coloquei a venda e sentei, já pronto para receber um boquete das duas ou para que elas começassem a fazer um revezamento de sentadas. Mas, de repente, senti algo frio no meu pulso. "Clac". Instintivamente tentei puxar a mão, mas senti a resistência do metal, percebendo que meu pulso estava preso por uma algema. Antes que pudesse reagir, senti o mesmo frio no outro pulso. "Clac". Fernanda então tirou minha venda e demorou um pouco para meu olho se ajustar à claridade da sala. Para meu desespero, além dela e Vitória, tinham mais três outros caras ali. “Que porra é essa Fernanda? Me solta. Chega, a gente terminou.”
Minha namorada sentou no meu colo, me deu um selinho, enquanto passava os dedos no meu queixo. “Caco, eu fiz tudo isso pensando em você. Eu quero muito ter você do meu lado, mas você precisa decidir se você também quer isso. Isso daqui vai ser um experimento, eu tenho certeza que você vai gostar. Só lembra que tudo que acontecer aqui, eu fiz pensando em nós dois.”
Protestei, reclamei e pedi para ela me soltar. “Calma, experimenta primeiro, depois você diz se gostou ou não”, Fernanda disse, como se estivesse me incentivando a provar sushi pela primeira vez na vida, e não a assistir ela sendo comida por outros três caras. “Isso, experimenta, corninho, se vai gostar,” um dos caras disse, arrancando gargalhadas dos outros. Fernanda lançou um olhar sério para ele, tentando restaurar o controle da situação.
Fernanda saiu do meu colo e se ajoelhou na sala, fazendo com que os três se aproximassem dela. Vitória foi para trás de mim e começou a fazer uma massagem nas minhas costas, preparando-me para o que estava prestes a acontecer. Fernanda cumprimentou cada um dos seus amigos com um beijo na cabeça do pau deles, para depois, chupar o rapaz que estava no meio, enquanto usava suas mãos para masturbar os outros dois, com uma coordenação perfeita, que indicava quantas vezes ela já tinha praticado aquela posição.
Empregava toda a minha força na tentativa de me libertar, mas só consegui machucar meus pulsos. Agora que minha surpresa havia começado, a única pessoa que parecia lembrar da minha existência naquela sala era Vitória. “Fica calmo, corninho, aproveita”, ela falou enquanto acariciava de leve o meu pau. Bom, pelo menos eu não ficaria só amarrado assistindo a tudo sem ter parte da ação.
Um dos amigos de Fernanda deitou no chão, convidando minha namorada para sentar. De cócoras e com um sorriso safado, Fernanda deslizou seu sexo pelo dele, até que ele estivesse inteiramente dentro dela. O problema era que era difícil para Fernanda se concentrar no boquete do seu amigo enquanto pulava no colo do outro. Por isso, o rapaz que recebia o oral precisou ajudá-la, controlando a cabeça da minha namorada com as suas mãos.
“Nossa o corno tá de pau super duro aqui Fê, ele deve estar adorando ver você dando para dois!” Vitória gritou antes de acelerar a minha punheta. Era estranhíssimo, eu não entendia se aquilo era meu pior pesadelo, ou se de fato eu estava gostando. Todos os sentimentos ficavam tão aguçados e eu cheio de adrenalina, que a punheta de consolação que eu recebia se igualava ao melhor sexo que eu havia feito na vida.
O amigo que não participava da dupla penetração de Fernanda, percebendo que estava de fora da ação, decidiu se mover. Ele afastou Vitória de perto de mim, colocou-a de quatro na sala e começou a penetrá-la por trás, imitando a forma como os cães se acasalam.,
Fernanda estava completamente entregue ao prazer, alternando gemidos e sussurros enquanto era estimulada de todas as formas. Vitória também parecia estar em êxtase, seus gemidos ecoando pela sala enquanto seu corpo se movia em sincronia com os movimentos do rapaz. A atmosfera estava carregada de desejo e luxúria, com cada participante imerso na própria experiência de prazer. Fernanda olhou na minha direção, um brilho de malícia nos olhos. "Está gostando do show, amor?" ela perguntou, sua voz carregada de provocação. Eu sabia que ela estava se divertindo com a minha situação, mas não tinha forças para responder.
Enquanto a amiga era penetrada de quatro ao lado dela, Fernanda recebia a primeira gozada da noite dentro da boca. E eu não pude acreditar no que ela fez depois. Ela parecia estar em um estado de degeneração irreversível, porque após receber o sêmen do amigo na boca, ela veio em minha direção, se apoiou na minha perna e me beijou.
O gosto amargo e salgado me pegou de surpresa, e eu instintivamente tentei me afastar, mas com as mãos na minha cabeça Fernanda me mantinham preso no lugar. As coisas que aconteciam ali não pareciam mais reais. Minha namorada me beijava apoiada nas minhas pernas, deixava seu bumbum branco exposto para todos na sala, provocando ideias no rapaz que ela havia sentado.
“Viu amor? É muito gostoso!” Fernanda disse ofegante, sorrindo para mim, enquanto o rapaz metia nela, rudemente interrompendo nossa conversa. Cada estocada fazia o corpo dela estremecer, e eu sentia cada movimento através da proximidade forçada. Os gemidos de Fernanda eram altos e intensos, ecoando pela sala e misturando-se com os sons das outras atividades ao redor. O amigo atrás dela parecia incansável, e sua expressão de prazer contrastava com a minha impotência.
Enquanto o ritmo das estocadas aumentava, o amigo de Fernanda segurou firmemente seus quadris, forçando-a a inclinar ainda mais sobre mim. O peso do corpo dela pressionava ainda mais contra mim, tornando a experiência ainda mais intensa. Eu podia sentir o calor e a umidade de seu corpo, e cada movimento parecia amplificar minha própria sensação de humilhação e excitação.
Enquanto isso, o rapaz com Vitória estava prestes a gozar. Percebendo isso, ela o guiou para perto de mim e de minha namorada, e o masturbou até que o sêmen dele voasse, acertando o rosto de Fernanda e deixando algumas gotas caírem no meu colo.
Por fim, restava apenas o rapaz que estava comendo minha namorada, apoiada em mim, terminar, e ele estava se esforçando para que isso acontecesse. Com uma última estocada profunda, ele tirou o pau de dentro de Fernanda e começou a se masturbar freneticamente. Seus gemidos aumentaram de intensidade até que finalmente ele gozou, lançando jatos de sêmen que acertaram as a bunda e as costas de Fernanda, mas tiveram tanta intensidade que também chegaram até o meu rosto.
Como todos haviam terminado, Fernanda pediu para que o pessoal saísse e nos deixasse a sós. Eu estava espumando de raiva pela boca, se ela me soltasse das algemas, eu talvez finalmente cometeria um assassinato.
“Eu sei amor, você deve estar muito bravo agora… Mas, se acalma. Não foi a sensação mais forte que você já sentiu na vida?”
Ajoelhada na minha frente, Fernanda colocou meu pau inteiro na boca dela. A raiva, a humilhação, o ciúme, o desejo – todas as sensações que eu senti naquela sala se fundiam e dançavam na minha cabeça, me fazendo perder o juízo. Em menos de dez segundos daquele boquete, liberei o gozo mais intenso da minha vida, finalmente entendendo o ponto de vista de Fernanda.
Enquanto eu ainda estava recuperando o fôlego, Fernanda se levantou lentamente, os olhos brilhando com uma mistura de triunfo e satisfação. Ela limpou o canto da boca e me lançou um olhar que era ao mesmo tempo provocador e compreensivo.
"Viu, amor? Às vezes, é bom deixar de lado o controle," ela disse suavemente, acariciando meu rosto. "Às vezes, precisamos nos permitir sentir e experimentar coisas novas."
Eu ainda estava atordoado pela intensidade do momento, mas comecei a perceber a verdade em suas palavras. A linha entre prazer e dor, controle e submissão, era mais tênue do que eu imaginava. Eu a olhei nos olhos, ainda processando tudo. "Fernanda, eu... não sei se estou pronto para tudo isso," admiti, minha voz tremendo.
Minha namorada pareceu verdadeiramente decepcionada, acho que ela tinha certeza que o plano dela ia funcionar. A gente se limpou, se vestiu, e voltou para o apartamento dela, onde só tinha energia para deitar na cama, e de conchinha nós dormimos juntos.
Na manhã seguinte, acordei com a luz do sol entrando pela janela. Fernanda ainda estava abraçada a mim, seu corpo quente e aconchegante contra o meu. Por um momento, tudo parecia normal, como se a noite anterior não tivesse acontecido. Com a surpresa Fernanda havia me mostrado que para ela amor e sexo eram duas coisas distintas. Ela podia me amar e querer dormir de conchinha comigo, mas antes disso, ela tinha a vontade de experimentar tudo que a vida tinha para oferecer.
Enquanto a observava dormir, percebi que Fernanda não era só uma amante apaixonada, mas também uma exploradora, desejando aproveitar todas as oportunidades que a vida lhe oferecia. Havia uma honestidade crua em sua abordagem, uma liberdade que eu nunca havia compreendido completamente até aquele momento.
Eu podia sentir a tensão entre a necessidade de controle e o desejo de liberdade. O amor que sentia por Fernanda era profundo e real, e essa nova perspectiva me fez reconsiderar muitas das minhas inseguranças e preconceitos. Talvez fosse possível encontrar um equilíbrio, um meio-termo onde pudéssemos explorar juntos sem perder a conexão essencial que nos unia.
Decidi, ali mesmo, enquanto ela ainda dormia, que iria ficar com Fernanda. Nosso amor era forte o suficiente para superar as dificuldades e explorar novos territórios juntos. Sabia que não seria fácil, mas também sabia que valia a pena tentar.