As Vantagens de Ter Micro Pênis
Capítulo 1
É engraçado como momentos aleatórios podem moldar a vida de uma pessoa. Eu nunca vou esquecer o que meu pai me disse num dia chuvoso, quando a gente estava jogando buraco: “Você nunca vai ter todas as cartas que você quer, pega o que você tem na mão e faz o melhor que pode.”
Aquilo me marcou demais. Tem pessoas que, mesmo se ganhassem na mega-sena da virada, ainda seriam infelizes. Elas sempre estão olhando para o que o outro tem, desejando que todos os seus problemas sumam e vivendo a vida indo de uma desgraça até a outra. Eu decidi que minha vida não seria dessa forma.
Quando perdi a virgindade, descobri que meu pênis era bem menor que a média. A menina que eu estava não conseguiu esconder seu espanto quando me viu pelado. “É melhor você consultar um médico” não eram as palavras que sonhava ouvir depois da minha primeira transa. O pior é que essa menina ainda fez o favor de espalhar para a escola inteira minha condição.
Assim, desde o começo do ensino médio, todo mundo me chama de nenê. Se eu fosse uma pessoa normal, talvez eu vestiria uma máscara e iria morar nas catacumbas de uma ópera em Paris, escondido para sempre em minha vergonha.
Mas, honestamente, vergonha do quê?
Ninguém consegue controlar a própria altura, quantas pintas tem no corpo e o formato do seu próprio umbigo. É imbecil ter vergonha do tamanho do próprio sexo. Eu não consigo entender o fascínio megalomaníaco da nossa sociedade.
Maioria das mulheres vai gozar mais vezes com o próprio dedo do que com o pênis dos seus parceiros, mesmo aquelas “abençoadas” por um companheiro bem-dotado. Não existe nada na fisiologia que explique a fissura que nossa sociedade tem por pauzões. O prazer de quem gosta de ser empalado só existe na sua própria cabeça.
As pessoas que achavam que me atingiriam mencionando o tamanho do meu sexo recebiam sempre a mesma resposta: “Você quer ver?”. E a partir desse convite, qualquer coisa poderia acontecer.
Maioria das pessoas ria de nervoso e mudava o assunto, chocada com o fato de eu não aderir aos tabus da sociedade sobre a vergonha da nudez. Mas algumas pessoas, valentes ou curiosas, tinham uma reação bem diferente. Bianca, uma menina que estudou comigo no cursinho, foi uma delas.
– Por que seu apelido é nenê? – ela se aproximou, puxando papo comigo no intervalo.
– É porque eu tenho um micro pênis. – disse, já sabendo pela experiência como lidar com aquele tipo de situação.
Ela soltou um riso de surpresa com a resposta, achando que estava fazendo piada. Continuei sorrindo de forma simpática, até a expressão dela mudar.
– É sério?
– É sim. Quer ver? – respondi de forma simpática, deixando-a interpretar o comentário como uma piada mais ácida, ou um convite de fato.
Foi ali, naquele momento, que realmente prestei atenção nela pela primeira vez. Acho que nessa época da vida a gente acaba conhecendo tantas meninas, que estão no seu auge físico, que Bianca nunca havia sido um destaque para mim.
Bianca era bem quietinha, com um estilo mais comportado que outras meninas do cursinho. Ela mal usava maquiagem, sempre estava com calça jeans e um casacão largo, as únicas partes do seu corpo que estavam expostas ao mundo eram suas mãos e seu rosto.
Ela tinha olhos azuis, intensos, que contrastavam com sua pele pálida, resultado não só da sua genética como também das longas horas mergulhada nos livros, determinada a passar em medicina. Seu cabelo era preto e ia até a altura dos ombros, e suas bochechas eram proeminentes e rosadas, que lhe davam um ar doce e brincalhão. E, por mais que tentasse esconder sob o casaco, não passava despercebido o volume generoso de seus seios. A descrição que um amigo meu dava dela resumia bem: estranhamente gostosa.
Além disso, mesmo sem a conhecer profundamente, eu sabia que Bianca era inteligente e curiosa. Em várias ocasiões, ela interrompia as aulas maçantes do cursinho — focadas apenas em decorar informações — para fazer perguntas que deixavam claro que sua curiosidade ia além da busca por uma boa nota no vestibular.
– Posso mesmo? – ela disse de forma tímida. Mesmo sabendo que ela era uma pessoa curiosa, me surpreendeu bastante ela ter vontade de ver ao vivo minha condição.
Combinei com ela de a gente sair no meio da aula de história para se encontrar no banheiro perto da sala da diretoria, que, naquele horário, raramente era usado. Não era a primeira vez que eu mostrava meu amiguinho para uma curiosa, mas até então, nunca tinha rolado nada. Eu estava decidido a aproveitar aquela oportunidade, nem que fosse só para ganhar um beijinho entre uma aula e outra.
Cheguei no banheiro, ela estava lá, me esperando. Eu entrei e fiquei parado, olhando para ela sem dizer nada, esperando permissão dela para abaixar as calças. Bianca não disse uma palavra, apenas encarou minha cintura, aguardando ansiosamente que eu mostrasse para ela o que tinha vindo ver.
– Então… – Puxei assunto de forma tímida, sem saber ao certo como evoluir aquela situação. Minha voz fez Bianca acordar do seu transe, e ao perceber o que estava encarando, ela olhou nos meus olhos e deu um sorriso doce para mim.
– Você não ia me mostrar seu pipi? – ela perguntou de forma direta, usando um termo tão inesperado que fez nós dois rirmos na hora.
– Aí se fode, Bi… Pipi é osso.
– Aí desculpa… – ela disse cobrindo os olhos com as mãos, envergonhada com a gafe.
Com um clima mais descontraído do que antes, abaixei as calças devagar, aproveitando cada segundo a expectativa dela. Bianca estava vidrada em cada movimento meu, como se dentro das minhas calças estivesse o maior segredo do universo.
– Meu Deus! Isso é ele mole? – perguntou.
Eu tinha dezoito anos e estava sozinho no banheiro com uma garota, ela deveria saber que era impossível eu estar de pau mole naquela situação. Eu apenas virei a cabeça e lancei um ar de desaprovação àquela pergunta, fingindo estar bravo.
– Desculpa… eu só tô falando besteira hoje – ela disse, cobrindo novamente o rosto. – Nossa, mas é muito pequeno.
Ficamos num impasse por alguns segundos, Bianca encarando meu pau, e eu sem saber ao certo o que fazer. Foi quando fiz menção de colocá-lo de volta na cueca, que ela finalmente agiu, segurando a minha mão.
– Posso pegar?
A minha vontade era sair dançando, gritando e comemorar como se tivesse acabado de fazer um gol na final da Libertadores. Ao invés disso, me aproximei devagar dela, dando permissão para ela fazer o que queria.
De pé, Bianca se curvou para sua mão alcançar meu pau. A mão dela estava bem mais fria do que eu esperava, e a surpresa do contato me fez estremecer. Com ela bem próxima de mim, fiquei assistindo aqueles olhos azuis lindos se arregalarem com o espanto, enquanto ela apalpava meu pau, curiosa, testando a textura e o peso dele.
– Até que é fofo, né? – foi a conclusão dela depois daquela examinação meticulosa que me submeteu.
Novamente, nós dois demos risada. Ainda segurando meu pau, seus olhos finalmente encontraram os meus. Agora, ela não estava mais curiosa com a minha condição, e sim, parecia estudar cuidadosamente minhas reações. Confesso que não aguentei sustentar a encarada nos olhos profundos dela, e abaixei a cabeça, olhando para a forma que a mão dela, mesmo sendo pequena, envolvia com folga meu pau por completo.
Bianca tomou a iniciativa, mexendo sua mão devagar para frente e para trás. Instintivamente, meu corpo foi indo para trás, encostando numa parede próxima, enquanto gemia com a punheta de Bianca.
Depois de um tempo batendo, ela me soltou, e eu achei que iria embora dali sem gozar. Claramente, eu não a conhecia o suficiente, por isso tudo que ela fazia me surpreendia. Bianca ficou só de sutiã, fez um coque e se ajoelhou na minha frente. Com uma certa violência, ela voltou a me punhetar sem tirar os olhos azuis do meu rosto. Ela não estava desistindo, ela estava evoluindo as coisas.
– Eu estou quase gozando. – disse, apesar de estar longe de chegar no clímax, eu estava morrendo de medo de sujá-la e tomar um esculacho, então, por precaução, achei prudente avisar com certa antecedência.
Bianca fez a última surpresa daquele dia, me masturbando com meu pau apontado diretamente para seus seios. Explodi. E ela abriu um baita sorriso, como se aquilo fosse a coisa mais divertida do mundo.
– Bom, mesmo sendo pequeno, ele ainda faz uma bagunça, né? – disse de forma brincalhona enquanto se lavava na pia.
Antes de sair, ela me lançou um último olhar, com um brilho nos olhos que parecia me agradecer pelo que acabará de acontecer. Aquele encontro não era o tipo de experiência que você espera no intervalo de uma aula de história, mas talvez, como meu pai me disse, a vida é mesmo sobre jogar com as cartas que você tem na mão. E naquele dia, pelo menos, eu tinha ganhado o jogo.
Capítulo 2
Depois de um ano inteiro de cursinho, passei em Contabilidade em uma universidade pública. Saí da minha cidade e fui morar numa república, no centro do caos da vida universitária. Nos primeiros meses, a ansiedade me consumiu a ponto de chegar a perder peso. Tudo era novo – colegas, a rotina, o ritmo intenso dos estudos. E, mesmo feliz com a mudança, carregava um receio de como seria esse novo capítulo da minha vida.
O mais estranho era que ninguém ali sabia da “minha condição.” Depois de anos lidando com os curiosos, parecia que, pela primeira vez, eu era só mais um cara. Parte de mim curtia a ideia; afinal, a conversa sobre meu pênis já tinha se tornado monótona.
Porém, isso também trazia alguns problemas. Quando as coisas esquentavam nas festas, eu tinha que contar para as meninas sobre o que encontrariam, caso a gente fosse para cama. Algumas encaravam com naturalidade, já outras desapareciam na hora. E cada nova ficada espalhava mais e mais meu “segredo”.
Foi dessa forma que Ana acabou cruzando meu caminho. Mesmo sendo uma menina bem baixinha e magrinha, era impossível ignorá-la. Seu corpo era coberto de tatuagens e piercings, a lateral da sua cabeça era raspada e seu cabelo tingido de um loiro quase fosforescente, fazendo-a destoar completamente das pessoas do curso de Contabilidade. Se alguém me dissesse que ela fazia faculdade por uma aposta perdida ou chantagem dos pais, eu acreditaria.
Depois que fiquei com uma amiga dela em uma festa, Ana começou a demonstrar interesse em mim. Durante as aulas, eu sentia, de repente, aquela sensação de estar sendo observado. Quando virava, lá estava ela com um olhar fixo em mim, quase sem piscar. Confesso que era um pouco inquietante.
E, por mais que estivesse intrigado, não me aproximei. Ela andava sempre com a expressão fechada e um ar demasiadamente sério. O estilo de Ana gritava para o mundo que ela era uma pessoa que não gostava de ser abordada. Ainda assim, a presença dela mexia comigo. Talvez, só talvez, fosse mais uma carta que o destino havia colocado na minha mão.
– Você que é o nenê? – Ana me abordou do nada. Por um segundo, me surpreendi ao ouvir aquele apelido ali. Ninguém me chamava assim desde o colégio.
– Sim! Sou eu mesmo. – respondi, tendo certeza que ela já sabia a resposta.
– Você tem dupla para o trabalho de economia?
Já tinha combinado de fazer o trabalho com um amigo da república, mas, honestamente, a curiosidade falou mais alto.
– Não, tenho não. – menti.
– Beleza. A gente faz junto então. – ela afirmou, sem nem considerar a hipótese de que eu poderia ter outros planos.
Mais tarde, quando contei ao meu amigo porque não faria o trabalho com ele, ele me alastrou sem dó. Riu até quase perder o fôlego, despejando teorias sobre a “missão secreta” da Ana. Ele dizia que, ou eu estava prestes a ser parte de um ritual satânico, ou acordaria numa banheira de gelo, sem os rins.
Embora fosse apenas o meu primeiro ano na faculdade, minha resposta ao meu amigo foi digna de um especialista: os riscos simplesmente compensavam em muito o retorno esperado.
Pelo celular, marquei com a Ana de se encontrar à noite no apartamento dela para fazer o “trabalho”. Cheguei da faculdade, tomei um banho e caprichei no visual, pronto para o caso da noite tomar um rumo menos acadêmico. Quando saí, os caras da república me esperavam na porta, com uma dose generosa de “conselhos” e preocupação fingida. Alguns até me passaram camisinhas, e um deles pediu que eu ligasse ao chegar lá – se não, ele avisaria a polícia.
Ana me recebeu na porta do apartamento dela, vestindo uma minissaia de couro e uma regata branca que combinavam com seu estilo roqueira, mas com um toque mais suave, mais menininha. Tomei aquilo como um bom sinal.
Sentamos e começamos a discutir o trabalho. Nosso foco durou apenas dez minutos, no máximo. A gente mal tinha terminado de discutir qual o tema a gente ia escolher, ela me ofereceu uma cerveja. Aceitei sem hesitar, e logo a conversa fluiu. A gente trocou uma ideia sobre nossas vidas antes da faculdade, cada um contando um pouco do que deixou para trás.
Ana era muito mais simpática do que eu esperava. Ela confessou que tinha uma leve fobia social, e que esse lado mais introspectivo fazia com que fosse difícil se abrir ou se enturmar. Era o que a fazia adotar aquela postura de durona, criando uma barreira para afastar as pessoas.
– Me conta uma coisa… como é pra você ser o “nenê”? – Ana perguntou, lá pela terceira cerveja de cada um, revelando que não só ela sabia o meu apelido, mas sabia a origem dele.
Não sabia direito o que responder. Era a primeira pessoa que me perguntava como eu me sentia com essa história, ao invés de querer ver como era meu pau.
– No começo, foi estranho. Tinha gente mais interessada no meu pau do que qualquer outra coisa sobre mim. Mas depois, virou minha marca registrada. Não é algo que eu possa controlar ou mudar, então não vejo motivo para me preocupar, sabe?
– Imagino… é como se todo mundo tivesse uma ideia sobre você antes mesmo de te conhecer.
O comentário dela me acertou em cheio. Me peguei pensando em como tinha me deixado levar por uma imagem, sem saber nada sobre ela. Fiquei em silêncio, encarando meu copo. Percebendo meu desconforto, ela disse:
– Nossa, eu deixei o clima mó bad… desculpa.
– Pois é! – brinquei, tentando mudar o tom do ambiente – Não sei se te desculpo, viu?
Ela arqueou as sobrancelhas, surpresa.
– Como assim, Rafael? – perguntou, entre um sorriso e uma expressão de falsa indignação.
– Talvez eu te desculpe… mas você vai precisar me convencer.
Ela riu com o comentário e virou a cabeça, como se perguntasse se eu falava sério. Mas não hesitou. Engatinhando pela sala, ela se moveu até ficar ajoelhada bem próxima a mim, enquanto eu a observava com um sorriso bobo, sem acreditar no que estava prestes a acontecer.
Quando eu pedi para ela me convencer, achei que a gente trocaria uns beijos ou algo do tipo, mas ela estava indo direto para o prato principal. Sem falar mais uma palavra, Ana começou acariciar meu pau por cima da calça. Foi um pouco estranho, porque ela gemia alto enquanto fazia isso. Não sei se ela estava fingindo tesão para criar um clima, ou se era outra coisa, mas quando ela tirou minha roupa, a verdade foi revelada.
– Nossa, que pauzinho ridículo – sussurrou com a voz rouca, antes de dar um beijo na cabeça do meu pau – Deve ser impossível dar prazer para uma mulher com essa merdinha.
Fiquei bem confuso naquele momento. Ser humilhado definitivamente não estava na lista dos meus fetiches, nem era algo que eu queria experimentar. Mas havia algo na entrega dela ao momento, que era estranho e, ao mesmo tempo, envolvente. Decidi que ia entrar no clima. “Quer saber? Foda-se, vamos ver onde isso vai dar”, pensei.
– Tão pequeno assim… – ela continuou, a voz cheia de malícia, enquanto me masturbava com força – consigo engolir ele inteiro, facinho.
E não era apenas conversa. Com um movimento único, ela colocou meu pau inteiro em sua boca e depois começou um vai-e-vêm frenético. Insanidade, não sabia nem o que fazer. Fiquei acariciando a lateral raspada da cabeça dela, tentando de alguma forma recompensá-la por me dar o maior prazer que já tinha sentido na vida.
– Eu não te disse? – perguntou, enquanto massageava minhas bolas – Mesmo se você fodesse minha boca com essa coisa minúscula, eu, ainda assim, não sentiria nada.
Aquilo soou mais como um desafio do que uma ofensa. Levantei-me do sofá, segurei a cabeça de Ana com as duas mãos, que sorriu para mim. Ela estava feliz por eu estar correspondendo à fantasia dela. Aproximei meu pau novamente do rosto dela, e ela voltou a me chupar.
– Além de ter o pau pequeno, você fode fofo, é? – Ana me provocou.
Nesse momento, não consegui segurar e acabei rindo do comentário dela. Eu estava com receio de machucá-la, então estava deixando que ela escolhesse o ritmo que fosse mais confortável para ela. Mas aquele comentário era um convite para testar quais eram os limites dela.
Comecei a mover meu quadril com mais intensidade, deixando o som daquele boquete brutal preencher o ambiente. Cada investida deixava Ana mais à vontade.
Avisei para ela que estava perto de gozar. Ana me ignorou por completo, continuando com o mesmo ritmo e, com a mão na minha bunda, me puxando para mais perto dela.
Gozei com meu pau inteiro atolado na boquinha dela. Ana não estava nem um pouco incomodada, pelo contrário, deu um último beijo no meu pau, sorrindo de forma travessa.
– Bom, acho que agora você me desculpa, né? – disse, pegando sua cerveja e sentando no sofá, como se nada tivesse acontecido.
Capítulo 3
“Meu Deus, não acredito no que fiz ontem. 🙈” foi a mensagem de Ana que me despertou na manhã seguinte.
“Relaxa, já te desculpei por estragar o clima. Você mereceu. 🤣”, respondi.
“Para, Rafa! Tô falando sério 😓… Eu tava muito bêbada, falei um monte de merda.”
“Não tem problema… eu até curti essa versão mais soltinha de você.”
“Eu só não queria que você conhecesse essa Ana logo no primeiro encontro.”
Ri e mudei de assunto. Começamos a falar sobre o trabalho que deveríamos ter feito na noite anterior.
Até quis sair de novo com ela, mas as coisas não encaixaram. Ana viajou com as amigas no feriado, depois veio a semana de provas, e nas férias, cada um foi para sua cidade curtir o Natal com a família. Achei que aquela visita ao apartamento dela tinha sido um evento isolado, algo que não iria se repetir.
Sinceramente, estava tranquilo com isso. Naquela época, eu não tinha vontade nenhuma de namorar.
Um amigo meu da república dizia que o que ele mais sentia falta de ser solteiro era escolher o que ele iria assistir na TV. Isso me fazia pensar no quanto um relacionamento podia sufocar a minha liberdade. E, naquela momento, não era algo que eu queria para minha vida.
Além de eu estar pegando um monte de mulher nas festinhas da faculdade, um amigo de colégio tinha me apresentado um site na internet, chamado “o fórum”.
Era um site onde pessoas discutiam fetiches, compartilhavam fotos e até mesmo marcavam encontros. O que aprendi nesse site é que existe fetiche para tudo. Tinha uma sessão dedicada à obesidade mórbida, deficiências físicas, amputações e, o que mais me chamou atenção, micro pênis.
Achei um pouco bizarro no começo, entrava no site mais por curiosidade do que realmente achando que poderia sair algo de útil dali. Fora que a grande maioria dos posts na sessão de micro pênis era de homens, ou falando da vida tendo um pau pequeno, ou procurando um parceiro com essas características.
Eu acompanhei por algumas semanas as discussões que aconteciam lá. E para um fórum dedicado ao prazer e à sacanagem, a sessão de micro pênis costumava ter algumas postagens bem tristes, parecia que ter um pênis menor que a média era uma maldição.
Teve um cara que veio pedir ajuda, dizendo que ia se matar, porque não aguentava mais. Segundo ele, era impossível ter um relacionamento graças ao tamanho do pênis dele.
Senti que era necessário fazer algo. Compartilhei as minhas próprias experiências no site, tentando mostrar que nem de longe aquilo era uma maldição para mim. Bastava ter a mentalidade correta e achar as pessoas certas, não tinha por que deixar uma característica física decidir toda sua vida.
Meu post viralizou na comunidade. Tinha gente me chamando de herói, dizendo que o que escrevia era uma inspiração para eles, enquanto outros diziam que tudo que escrevi era fake. Recebi muitas mensagens diretas por causa da postagem.
Laura foi uma das pessoas que me contactou. Ela foi extremamente direta, dizendo que tinha adorado meu post e queria me encontrar. Anexadas as mensagens, tinha diversas fotos para ver se eu me interessava. Nem nos meus sonhos mais loucos achei que, ao criar aqueles posts, receberia fotos de uma mulher uns vinte anos mais velha que eu, só de lingerie.
Ela definitivamente não era o tipo de mulher que o meu eu de vinte anos estava acostumado. Sua barriga não era trincada, sua pele exibia algumas imperfeições e suas pernas tinham marcas de celulite. Ela não chegava a ser gorda, porém não estava no auge da sua forma física.
Mas, as fotos que ela me mandou me obrigaram a continuar falando com ela. A bunda dela era de outro universo. Fiquei hipnotizado, sonhando com o que faria com ela caso a gente se encontrasse, olhando as fotos dela postando de quatro.
Troquei algumas mensagens com ela. Laura contou que morava numa cidade a umas duas horas de distância de carro da minha, e se eu topasse, ela viria me visitar. Contou que tinha tesão absurdo em micro pênis e em ser dominada, que eu poderia escolher tudo na noite, local, o que ela vestiria e tudo que nós faríamos.
Era uma responsabilidade grande para alguém tão jovem como eu. Fiquei um pouco dividido. Até porque, para garantir que não se tratava de um catfish, dei uma investigada em redes sociais e descobri que, além de ser mãe, ela era casada.
Se tivesse que tomar a decisão hoje, eu recusaria. Porém, sabe como é a doideira da juventude, a gente faz as coisas mais insanas possíveis, a base de álcool, hormônios e falta de experiência. Em clara oposição ao bom senso, acabei marcando um encontro.
Combinamos de passar um final de semana num hotel da minha cidade. No caminho, eu suava tanto que o taxista perguntou se estava passando bem. Laura avisou que o quarto estava destrancado, só precisava entrar. Fiquei um tempo olhando para a porta, com vontade de desistir de tudo, mas, de forma relutante, segui.
Sabia que o que estava fazendo era errado, mas quando vi o que me aguardava, não me arrependi. Laura me esperava, deitada na cama de costas, muito consciente de quais eram seus pontos fortes.
Admirei a pele bronzeada dela e pensei como combinava com a roupa que havia escolhido para ela naquela ocasião. Era um pouco estranho para mim também essa ideia de escolher a roupa do outro, mas graças ao fórum, eu tive uma epifania e estava determinado a fazer aquela experiência com Laura diferente de tudo que eu já havia experimentado.
Pelo fato de ser “diferente”, todas as minhas experiências sexuais tinham sido baseadas nos fetiches de outros. Mas, o que eu gostava? O que eu queria experimentar? Será que minha vida inteira seria toda sobre o tamanho do meu pau?
Já que estava fazendo aquela loucura, usaria aquele momento para experimentar. Descobrir o que me dava tesão e o que eu queria, não só viver do fetiche dos outros. Comandar, não ser comandado.
– Gostou? – Laura me perguntou, me trazendo de volta à realidade.
Não tinha como eu dizer não. Como eu havia requisitado, ela estava vestindo uma fantasia de coelhinha da Playboy rosa, igual à que a Reese Whiterspoon no filme “Legalmente Loira”. Ela estava um espetáculo.
– Não sei nem o que dizer… – respondi, ainda um pouco tímido – Só vou tomar banho, e já me junto a você.
— Não quero esperar — Laura disse, se colocando na frente da porta do banheiro, impedindo a minha entrada.
Graças aos saltos que usava, ela estava bem mais alta do que eu. Isso, somado ao fato de ter o dobro da minha idade, fazia-me sentir como uma criança deslocada naquele quarto. Antes que pudesse argumentar que tinha suado horrores e precisava de um banho, Laura me agarrou e começamos a nos beijar.
Ela definitivamente era uma pessoa direta. A primeira coisa que fez foi abaixar meu zíper, colocar a mão dentro da minha cueca, apertando com força meu pau.
– Isso é ele duro? Meu Deus, você é perfeito. – disse, antes de começar freneticamente arrancar peça por peça da minha roupa. Nu naquele quarto, me sentia ainda mais exposto. Laura com seu fetiche extremo por micro pênis, não estava ajudando. Ela tateava e admirava meu pau, como se estivesse ao lado de um evento magnífico da natureza, uma Aurora Boreal. Se quisesse que as coisas fossem do jeito que queria, precisava agir rápido.
Dei um passo para trás e Laura soltou um resmungo, como uma criança contrariada ao perder seu brinquedo.
– Deita no meu colo. – ordenei, enquanto sentava na cama. Laura disfarçou o sorriso, deixando claro que gostava da minha postura mais dominante.
Com ela deitada de bruços, tomei meu tempo. Primeiro, senti o perfume dela. Era forte e me lembrava muito doce de morango. Depois alisei a bunda dela, devagar, fazendo a expectativa dos meus próximos passos crescer pouco a pouco dentro dela.
– Você gosta de trair seu marido? – perguntei. Laura virou o rosto para mim, os olhos arregalados de surpresa.
Não esperei a resposta. Dei um tapa ardido, fazendo-a soltar um grito.
A expressão dela mudou. Ela lançou um olhar safado para mim, incapaz de disfarçar o prazer de estar apanhando no meu colo como uma menina levada.
Deixei minha imaginação solta, enquanto espancava aquele bumbum colossal. Deixei claro que a estava punindo, por ser viciada em pau, uma traidora, uma mamãe safada. A bunda dela ficava cada vez mais vermelha e Laura agarrava com toda força os lençóis da cama.
– Não aguento mais, me come. – implorou.
Ela saiu do meu colo e ficou com a perna aberta na cama, esperando que a penetrasse. Mas nem por um caralho transaria com aquela rampeira sem camisinha. Fui até minha calça pegar a camisinha do bolso.
Laura bufou, insatisfeita com minha decisão. Porém, sentou-se na cama e fez um gesto, pedindo que desse a camisinha na sua mão.
– Fica parado. – ordenou com a voz rouca.
Obedeci, enquanto Laura usava apenas a boca para desenrolar a camisinha em mim. Achei que fosse gozar ali mesmo. Seus lábios deslizando lentamente, envolvendo meu pau com uma precisão que parecia ensaiada.
Fiquei pensando como alguém adquire uma habilidade como essa. A imagem de Laura treinando por horas a fio com bananas em casa cruzou a minha cabeça, me fazendo ter vontade de rir na hora. Foi o que me salvou de gozar antes mesmo da noite começar.
– Pronto… – disse, lambendo os lábios – Podemos, finalmente?
Eu só coloquei a mão de leve no peito dela, e Laura caiu na cama, voltando para a posição em que estava, com as pernas abertas. Engatinhei pela cama, até ficar em cima dela e meti naquela coroa vinte anos mais velha que eu, vestida de coelhinha da Playboy.
– Esse pauzinho é a coisa mais gostosa que já senti na vida. – disse, entre um gemido e outro.
Laura travou suas pernas nas minhas costas, e lançando o quadril violentamente contra mim, ela controlava a intensidade da nossa transa. A sensação era que ela estava me comendo, na verdade. Não fazia nenhum esforço.
– Vira para mim. Esse pauzinho vai arregaçar o seu cu agora. – disse, tentando criar um personagem mais dominante.
– No cu não. Nem meu marido come, eu odeio. – Laura argumentou, rindo da minha impetuosidade.
Ainda assim, ela ficou de quatro. Fiquei alguns segundos apreciando a visão maravilhosa que tinha. O rabinho de coelho era o enfeite perfeito para aquele monumento na minha frente. Os pelos do meu braço se arrepiaram, e então, agarrei com força na cintura dela, dando tudo que tinha dentro de mim.
– Seu pau é duro demais. Mete gostoso em mim, não para. – Laura gritava, com uma voz de puta safada, enquanto rebolava no meu pau, me inundando de tesão.
Impressionante era que, mesmo ela não sendo fisicamente a mulher dos meus sonhos, aquela transa estava sendo a melhor da minha vida, pela forma como ela se dedicava e pelo jeito que eu me permitia ter prazer sem me importar com nada.
Tirei a camisinha e me masturbei, até melar todas as costas e a bunda maravilhosa daquela coroa.
Aquela era só a primeira de muitas transas que teríamos. Ficamos o final de semana inteiro naquele quarto, apenas dormindo, comendo e transando. Só saí de lá quando percebi que todas as minhas energias haviam sido esgotadas.
A vida não é só uma questão de ter cartas boas na mão. E sim, também escolher bem qual jogo você quer jogar. O plano era simples: uma noite tranquila. Nada de balada, nada de encher a cara, só alguns jogos e conversar. Foi assim que a Carol vendeu a ideia quando me chamou para visitar a república dela.
Capítulo 4
O plano era simples: uma noite tranquila. Nada de balada, nada de encher a cara, só alguns jogos e conversar. Foi assim que a Carol vendeu a ideia quando me chamou para visitar a república dela.
Eu havia conhecido a Carol durante o programa de "adoção de calouros". No curso de contabilidade, onde a maioria esmagadora era de homens, foi uma surpresa quando vi que o calouro que eu deveria ajudar a se adaptar era uma caloura. E, ainda por cima, uma caloura lindíssima.
Carol era baixinha, magra, com o cabelo liso e escuro. O tom moreno de sua pele, os olhos puxados e os traços suaves criavam uma mistura única, fazendo-a parecer um pouco uma índigena.
Eu até tentei puxar conversa, joguei umas indiretas, usei todas as oportunidades para ver se saía algo. Mas, Carol era prática: me jogou direto na “friendzone”, sem escalas. E era isso. Não tinha volta.
Por outro lado, a “friendzone” tinha suas vantagens. Eu era praticamente um frequentador VIP da república, conhecendo todas as meninas que moravam lá. Inclusive, foi a Carol que me apresentou a Júlia, uma cearense maravilhosa que eu ficava sempre que tinha uma chance.
Quando cheguei à república naquele fim de tarde, Carol, Júlia e outra moradora, Renata, estavam na piscina, rindo de algo. As três usavam biquínis que deixavam bem claro que o dia tranquilo que eu planejava já ia começar testando meu autocontrole.
– Pô, por que vocês não me avisaram que tavam nadando? Se tivessem falado, eu tinha trazido shorts e toalha – reclamei, já sentindo o olhar curioso delas me avaliando.
– Toalha, eu empresto. – Carol respondeu com um sorriso despreocupado, enquanto saía da piscina e pegava uma cerveja na mesa próxima.
– Shorts? Pra quê? – Júlia completou, me olhando de cima a baixo. – Entra de cueca mesmo, Rafa. Ninguém aqui vai julgar.
As três trocaram olhares cúmplices e riram. Conhecendo Carol e as amigas, eu sabia que não era brincadeira. A casa delas tinha uma pegada bem liberal. As festas que elas davam terminavam costumeiramente com gente pelada na piscina, sem ninguém achar nada de mais. Mesmo assim, a sugestão de Júlia me deixou um pouco sem jeito, me senti em inferioridade numérica.
– Sei não… vai que vocês espalham um vídeo meu na internet – tentei desconversar, rindo.
– Ah, para com isso, Rafa. Pessoal da internet nem ia ligar, não teria muito o que ver no vídeo. – Júlia respondeu, fazendo Renata cuspir a cerveja de tanto rir. Apesar da promessa de um dia tranquilo, era óbvio que as três já estavam bebendo há um bom tempo.
Não esperei outro convite. Tirei a blusa e a calça, entrando no clima e fazendo um strip-tease improvisado. As três começaram a assobiar e soltar provocações, me chamando de gostoso entre risadas. Com uma cerveja na mão, mergulhei na piscina e me juntei a elas, pronto para aproveitar aquela tarde ensolarada.
– Tá confortável demais, hein, Rafa? – Carol brincou, apoiando os braços na borda da piscina. – Na próxima você já traz as suas coisas e vem morar aqui.
– Confortável nada! Tô aqui sobrevivendo no meio de vocês. É muita personalidade junta pra mim – respondi, tentando disfarçar o quanto estava aproveitando aquele momento.
Renata nadou até mim e me empurrou levemente pelo ombro, rindo.
– Para de ser besta. A gente não morde… quer dizer, nem sempre.
Eu posso até ser uma pessoa confiante sobre minhas questões, mas tudo tem um limite. Nessa hora, já estava com um frio na barriga, pensando como seria fazer um ménage com as três. Ao invés de ficar excitado, uma voz surgia na minha cabeça dizendo que meu pau não seria suficiente e que era melhor sair dali antes que as coisas pudessem esquentar mais.
Percebendo que estava quieto demais, Júlia se aproximou e me abraçou, dizendo que eu era um ótimo amigo. Coisa típica de quem já tinha bebido um pouco demais.
Quando nos soltamos, ela permaneceu perto, encostando a cabeça no meu ombro de um jeito casual, mas cheio de intenção. Passei o braço pelos ombros dela, sabendo exatamente o que ela estava fazendo. Ela estava marcando território, deixando claro para as amigas que eu era dela.
Pelo menos aquilo diminui um pouco a minha ansiedade. Por debaixo d'água, Júlia roçava a perna na minha, enquanto a mão dela descansava no meu colo. Fiquei na minha, tranquilo, até para respeitar as outras moradoras da casa, mas feliz que mesmo se não rolasse nada com as três, a Júlia brincaria comigo aquela noite.
O tempo esfriou e saímos da piscina. A próxima atividade do dia já estava definida: uma partida de truco. Júlia me escolheu como dupla dela, enquanto Carol e Renata se juntaram para ser nossas adversárias.
Sabendo que a Carol era super competitiva e que as meninas estavam bem mais embriagadas do que eu, joguei de forma bem casual, sem me preocupar muito em ganhar ou perder. Perdemos duas partidas seguidas, e Renata disse que só continuava a jogar se fosse “valendo”.
Meus olhos brilharam. A oportunidade perfeita para apimentar as coisas estava surgindo. Só faltava decidir qual seria a “punição” para dupla perdedora.
– A dupla que perder tem que se beijar? – Júlia sugeriu.
– Ah, mas aí o Rafa só sai ganhando – retrucou Renata, apontando o óbvio. – Se perder, ele assiste um showzinho, se ganhar, ele beija a Júlia. Não tem graça nenhuma.
– Justo – respondi, tentando parecer racional, mas mal conseguindo conter a animação com o rumo da conversa. – Se vocês perderem, vocês se beijam. Agora, o que vocês querem se a gente perder?
Renata e Carol foram até a cozinha, ficaram cochichando e rindo enquanto planejavam a nossa punição. Júlia, ao meu lado, já parecia prever que viria alguma ideia absurda.
Quando voltaram, Carol, com a maior cara de quem estava segurando o riso, se aproximou e soltou:
– Beleza. Se vocês perderem… a Júlia tem que colocar um dedinho no seu brioco.
A mesa inteira explodiu em risadas, menos eu, que fiquei entre a indignação e a dúvida se aquilo era sério. Júlia se virou para mim, fingindo estar pensativa, e disse:
– Acho que consigo viver com isso. E você Rafa? Vai encarar?
Aceitei. Até porque, não tinha como eu perder. Estava prestes a usar a “estratégia do tio Phil” com elas.
Se você já assistiu Um Maluco no Pedaço, provavelmente vai saber do que eu estou falando. Tem um episódio clássico em que o Will Smith perde o carro apostando na sinuca no bar, e o tio Phil aparece para salvá-lo. Primeiro, ele finge ser um completo novato, perdendo de propósito. O adversário, achando que estava lidando com um amador, aumenta a aposta. E é aí que o tio Phil mostra suas verdadeiras habilidades, jogando como um mestre da sinuca, recuperando todo o dinheiro perdido – e ainda saindo no lucro.
Foi assim que me senti quando aceitei aquele jogo. Elas não tinham nenhuma chance de ganhar.
– TRUCO! – Carol berrou, batendo a mão na mesa, sem perceber que eu havia embaralhado aquela rodada.
– SEIS! – Júlia retrucou, e eu mal contive o riso. Ela estava apostando com nada na mão, a sorte era que eu tinha o Zap.
– NOVE! – Carol gritou extremamente confiante.
– DOZE! – pedi, pronto para bater o Zap na testa das duas.
– Eu não tenho nada amiga. É com você. – Renata disse, olhando para a parceira.
– Vamo? – Carol perguntou – Eu acho que ele tá blefando.
– Foda-se, vamos ver. – Renata respondeu, dando de ombros.
Carol mal conseguia disfarçar a frustração depois que revelei o Zap. Júlia pulou nos meus braços e comemorava abraçada a mim.
– Não acredito… – Carol murmurou, jogando as cartas na mesa e afundando o rosto nas mãos.
– Não só acredite, como eu espero um show bonito agora, hein – Júlia provocou, pegando o celular e fingindo que ia gravar.
– Tá, tá… mas só um selinho. Não vou te beijar de língua, sua vaca – Carol disse para Renata, rindo..
– Selinho? Ah, não… Isso nem conta – Júlia reclamou, cruzando os braços e fazendo beicinho. – Vocês prometeram um beijo, não só encostar os lábios!
– É tão ruim assim me beijar, Carol? – Renata perguntou, arqueando a sobrancelha, antes de segurar o rosto da amiga e puxá-la para um beijo de verdade.
Carol tentou resistir no início, mas Renata não estava para brincadeira. Com uma das mãos na nuca e a outra firme na cintura de Carol, Renata conduzia o beijo, que claramente não era cinematográfico. Aos poucos, Carol se soltou, deixando as mãos deslizarem pela cintura da amiga, tornando o momento ainda mais espetacular.
– Tá bom, né, gente? – Júlia interrompeu, batendo palmas devagar e quebrando o clima. – A aposta era pra vocês se beijarem, não pra transarem na nossa frente.
Carol e Renata se afastaram, visivelmente sem jeito, mas com sorrisos que não conseguiam esconder. Sentaram-se novamente, ajustando os cabelos e fingindo que nada tinha acontecido, enquanto eu tentava disfarçar a felicidade de quem poderia assistir aquilo por mais algumas horas.
– Dobro ou nada – Carol disparou de repente, ainda incomodada com a derrota. – Se a gente ganhar, a Júlia tem que comer o Rafa com aquele vibrador gigante dela.
Júlia ficou vermelha na hora, arregalando os olhos, claramente indignada.
– Porra, Carol! Precisava contar isso pra todo mundo? – Júlia gritou, batendo no braço da amiga, enquanto eu segurava o riso.
– Ei, calma aí, gente – eu intervi, tentando manter o controle da situação. – Mas daí se aumentou demais a aposta. E se vocês perderem, qual vai ser a prenda?
Júlia, ainda irritada, respondeu sem pensar muito:
– As duas vão ter que chupar o Rafa!
– Eu topo – disse Renata, sem nem piscar. – E aí, Carol, vai correr?
Carol bufou, cruzando os braços e olhando para mim. Depois de alguns segundos, revirou os olhos e jogou as cartas sobre a mesa e disse:
– Tá bom. Mas só porque a gente vai ganhar dessa vez.
Eu apenas sorri. Sabia que, no estado em que elas estavam, seria como tirar doce de criança.
Capítulo 5
Eu queria ter filmado a expressão da Carol quando viu minhas cartas. Renata, ao lado dela, suspirou e deu uma risada nervosa. Já Júlia, parecia estar se divertindo mais do que nunca, me puxando pelo braço e dançando em círculos, comemorando como se fosse um título de um mundial.
– Eu avisei! – Júlia provocou, sorrindo de orelha a orelha. – Agora, cumpre a aposta. Quero ver vocês darem o melhor de si.
Carol passou as mãos no rosto, exasperada, antes de lançar um olhar mortal para Júlia.
– Você tá gostando demais disso, sua piranha– ela disse, apontando para a amiga, que apenas gargalhou.
Renata, mais prática, levantou, e fez um coque, se preparando para pagar a aposta.
– Tá com medo agora, Cá? – Júlia provocou, levantando a garrafa como se brindasse. – Bora acabar logo com isso.
Carol bufou, mas aceitou o seu destino. A tensão na sala era quase palpável, mas havia algo divertido naquilo tudo.
Renata foi a primeira a se aproximar de mim, se ajoelhando do meu lado e brincando com o elástico da minha cueca, enquanto eu tentava manter a calma.
– Rafa, relaxa – Renata sussurrou – Prometo que vou ser gentil.
Esperei as duas estarem ajoelhadas perto de mim, uma de cada lado. Eu me sentia o homem mais sortudo da face da terra, ainda assim, estava bem nervoso naquele momento. Precisaria revelar meu pau para três meninas gatas, e não sei qual seria a reação delas ao verem o tamanho dele.
Juntei toda a minha coragem, e abaixei a cueca. O silêncio tomou conta da sala. Antes, as três discutiam, provocavam e riam; agora, estavam estáticas, os olhares fixos no meu pau. Não era um olhar de admiração, tampouco de desprezo – parecia mais uma pausa coletiva para processar a cena.
Carol quebrou o silêncio, com seu característico tom de deboche:
– Meu Deus, Rafa… tá com frio, amigo? Cadê o resto?
Renata colocou a mão na boca, chocada com o comentário. Júlia veio em minha defesa:
– Como você é escrota, amiga!
Eu decidi virar o jogo com uma provocação:
– Depois você precisa me contar se achou ele gostoso.
Renata e Júlia gargalharam, enquanto Carol me lançou um olhar de falsa indignação, balançando a cabeça.
– Então… – Renata disse com um sorriso – Quem começa Rafa?
– Então, Re… – disse, segurando a mão dela, fazendo suspense como um apresentador de reality show – Sabe que eu sempre tive um crush na Carolzinha e ela nunca me deu bola?
– Aproveita, porque essa é a primeira e última vez que você vai ter alguma coisa comigo – Carol respondeu, com um misto de bravura e desafio.
Renata riu e segurou a base do meu pau, apontando-o para o rosto da amiga.
– Anda, rainha da friendzone. Mostra pra gente o que sabe fazer.
Carol revirou os olhos, fez um puta teatro, como se aquela fosse a tarefa mais insuportável do mundo. Depois de hesitar por alguns segundos, ela se inclinou até seus lábios tocarem o meu sexo. Ela chupou de uma forma mecânica e medíocre por alguns segundos, se levantou e disse:
– Satisfeito?
– Ah, não, amiga… isso foi uma vergonha. Assim, você suja o nome da nossa república! – Renata disse, antes de, sem cerimônia, empurrar a cabeça da Carol contra mim. – No final, eu quero que o Rafa responda quem é a melhor boqueteira daqui de casa.
Carol me chupou, forçada, pela mão da sua amiga. Mas, depois da surpresa inicial que o movimento de Renata lhe causou, ela se livrou da mão da amiga de sua nuca, e continuou fazendo o boquete, só que agora com gosto. Ela era muito competitiva, sabendo que seria julgada, agora ela estava empenhada a dar o seu melhor.
Renata deslizou sua mão para minhas bolas, fazendo uma massagem, deixando o caminho livre para a Carol chupar meu pau inteiro. Tive que me esforçar horrores para não gozar, enquanto minha amiga absurdamente gostosa que me condenou a friendzone subia e descia com a boquinha no meu pau. Tinha que me esforçar, porque estava morrendo de curiosidade para saber como era o oral da Renata.
– Que gulosa, amiga! – Júlia tirou sarro. – Mas deixa um pouco para Re também, né?
Carol interrompeu o boquete para mostrar a língua para Júlia, fazendo uma careta. Depois, ela levantou as mãos e se afastou de mim, sinalizando que seu trabalho tinha sido acabado.
Renata, sem soltar minhas bolas, se moveu para ficar mais centralizada ao meu corpo. Sem tirar os olhos do meu, ela começou a beijar e lamber a cabeça do meu pau, provocando, tentando de tudo para pelo ganhar aquela partida.
Júlia se aproximou da cadeira em que eu estava sentado, massageando minhas costas e beijando minha boca, cansada de não estar participando. Enquanto isso, Renata brincava de engolir o meu pai inteiro, ao mesmo tempo que lambia as minhas bolas. Só por isso, eu já queria declará-la vencedora.
Sentia que ia estourar os braços da cadeira de tanto que apertava. Arfei e revirei os olhos, sabendo que não ia aguentar muito mais tempo. Ao perceber isso, Júlia se ajoelhou do lado de Renata, tirando a amiga à força do meu cacete para ter a vez dela.
Júlia me chupava, criando um vácuo entre seu lábio e a cabeça do meu pau, entrando e saindo devagar, fazendo muito barulho a cada nova investida. Cada “Ploc” que ela fazia, meu corpo tremia inteiro. A competição estava acirrada, não sabia mais dizer quem ganharia.
– Goza na minha boquinha. – Júlia implorou, olhando com uma cara de pidona para mim.
Filha de uma puta. Eu não estava preparado para aquilo, e acabei gozando imediatamente na boca dela, ao som dos aplausos de Renata, que era provavelmente quem mais se divertia com toda aquela folia.
Nos limpamos e voltamos aos nossos lugares com nossas cervejas, como se tudo não tivesse passado de uma loucura coletiva. Alguém sugeriu assistir a um filme, e os quatro dormiram no sofá nos primeiros segundos.
Quando você tem as cartas perfeitas em sua mão, tem que aproveitar.
Capítulo 6
“Você pode vir aqui em casa? Tem uma coisa que eu queria te pedir, mas não dá para falar pelo celular.”
Eu não fazia a menor a ideia do que Ana queria quando enviou essa mensagem. A gente se reconectou depois que a gente se encontrou por acaso numa festinha da faculdade e ficou. Mas, era primeira vez que ela me pedia um favor, e o fato dela ser tão enigmática me deixou extremamente curioso.
Quando mostrei a mensagem para meu colega de quarto, ele achou que era alguma bucha.
– Deve ser esquema de marketing multínivel. Só assiste a apresentação de powerpoint, finge que tá interessado em investir e traça ela. – foi a incrível sugestão que ele deu.
No sábado, cheguei na casa da Ana com o coração batendo mais rápido do que eu esperava. Tinha algo nessa menina, que mesmo que eu não conseguisse admitir, era diferente do que eu sentia com as outras.
Ela me recebeu com um abraço, me ofereceu uma cerveja e nos sentamos na sala, um de frente para o outro. Ana estava nervosa e o clima era muito mais formal do que nosso último encontro. Na minha loucura, comecei até mesmo fazer as contas para ver se ela poderia ter engravidado e queria me contar isso, esquecendo completamente que ela só tinha me chupado da última vez.
– Então… – Ana começou.
– Então, o quê? – apressei ela, sem aguentar mais a curiosidade.
– Eu não te assustei da última vez? – ela perguntou – Fiquei com tanta vergonha… achei até que se tinha ficado irritado.
– Claro que não. – disse, enquanto me aproximava dela e acolhia com um abraço – Você tava bêbada e empolgada, não levei para o coração não.
– Ótimo… então, eu chamei você aqui para te pedir uma coisa.
Ana mordeu o lábio inferior, visivelmente lutando para organizar os pensamentos. Ela desviava o olhar de mim, como se procurasse algo na estante de livros ou no quadro na parede que pudesse lhe dar coragem. A tensão era palpável, e a cada segundo eu ficava mais inquieto.
– Uma coisa? – incentivei, tentando não demonstrar o quanto minha curiosidade já tinha passado do limite.
– É, uma coisa... – Ela respirou fundo, juntando as mãos no colo. – Olha, eu sei que a gente não se conhece tão bem assim, mas… você é perfeito para pedir isso.
Minha cabeça começou a girar com possibilidades absurdas. Talvez fosse uma questão de dinheiro? Um favor relacionado à faculdade? Algo ilegal? Ou talvez...
– Eu sempre tive vontade de experimentar... sabe, uma coisa diferente. – A pausa que ela fez foi tão longa que parecia calculada para me torturar.
– Que coisa diferente? – perguntei, agora mais confuso do que curioso.
Ela desviou o olhar de novo, como se dissesse tudo com o silêncio, mas depois soltou de uma vez, rápido, como quem arranca um band-aid:
– Quero fazer pela porta dos fundos.
Minha mente travou, tentando entender se eu tinha escutado direito. Tive que segurar um risinho nervoso que quase escapou.
– Sério?
Ela só assentiu, evitando meu olhar, enquanto eu tentava processar o pedido mais inesperado que já tinha recebido na vida. Nunca tinha feito sexo anal, e nem era algo que eu pensava sobre, para dizer a real. Mas, enquanto eu ponderava em silêncio, Ana tentou se justificar:
– O seu é perfeito. Não deve doer nada. E eu morro de vontade de experimentar, é o meu maior sonho.
Não sabia o que fazer com aquele comentário. Não sabia se ficava feliz, ofendido ou até mesmo com pouco de pena dela, por isso ser o maior sonho dela. Mas, como a sabedoria popular diz, não se deve olhar os dentes de um cavalo dado.
Balancei a cabeça afirmativamente para ela, sinalizando que topava o experimento, e ela pulou no meu colo, extremamente feliz, dando uma série de beijos.
– Aqui mesmo? – perguntei, confuso, sem saber qual seria o ritual para realizar o “sonho” dela.
– Não! – Ana gritou surpreendida, como se eu tivesse proposto algo absurdo – Eu preciso me preparar. Não é assim fácil, sabe? Preciso fazer chuca e vou ficar uma semana fazendo uma dieta especial. Não queremos que tenha nenhum acidente.
Eu achei que os preparativos dela eram exagerados demais, mas não tinha expertise suficiente no assunto para argumentar. Apenas concordei que tentaríamos em um futuro próximo.
Depois de um longo silêncio, eu disse:
– Meio estranho, né? A gente nem transou ainda e vai direto para a porta de trás?
Meu comentário arrancou risadas de Ana, que respondeu:
– Ué, então vamos resolver isso hoje.
Ela começou a arrancar as próprias roupas e eu segui sua deixa, fazendo o mesmo. Deitei no sofá e Ana montou em mim, dando alguns beijos rápidos, antes de posicionar, com a mão, o meu pau dentro da sua buceta.
Ana então começou cavalgar em mim, sempre com sorrindo. Dava para perceber quão animada ela tinha ficado com meu aceite à proposta dela. Com as duas mãos no meus peitos, ela empurrava, afastando e aproximando nossos corpos, enquanto rebolava. Estava muito gostoso.
Chegou até ser meio vergonhoso, em menos de um minuto avisei que estava prestes a gozar. Ana saiu de cima de mim, colocou o meu pau inteiro em sua boca e engoliu todo meu leite, mais uma vez. Mesmo ela estando suada e suja, puxei-a para ficar deitada comigo no sofá mais um pouco. Estava muito difícil não me apaixonar pela perfeição que era aquela menina.
A gente marcou de realizar o “sonho” de Ana no final de semana da semana seguinte. Eu usei esse tempo para me preparar.
– Meu Deus, não acredito. Você é um palhaço mesmo, Rafael.
Foi isso que Ana disse quando me viu na porta do seu apartamento. Eu havia alugado um smoking e comprado um buquê de rosas gigantesco para entregar a ela. Foi mais caro do que eu esperava, mas valeu a pena só pela cara de surpresa e as gargalhadas que ela deu.
Ela ria tanto que mal conseguia falar. Segurava o buquê com uma mão, enquanto enxugava as lágrimas com a outra. Definitivamente, Ana não esperava que alguém tão pomposo fosse sodomizá-la aquela noite.
– Você realmente se superou – ela disse, tentando recuperar o fôlego. – Não acredito que fez isso só pra esse momento.
– Bom, achei que o "maior sonho" merecia um pouco de pompa, né? – respondi, colocando uma das mãos no bolso, tentando disfarçar meu nervosismo.
Ana largou o buquê no sofá, ainda rindo, e se aproximou de mim. Ela puxou minha gravata borboleta com um gesto rápido, me olhando com aquela mistura de divertimento e desejo que só ela conseguia fazer parecer natural.
– Tá bom, “cavalheiro”... vamos lá. – Ela disse, mordendo o lábio com um sorriso travesso no rosto.
Eu tirei o smoking peça por peça, com Ana ajudando no processo, até que estávamos os dois praticamente nus no quarto dela. A tensão agora era diferente. Não era mais só nervosismo; era expectativa, aquela mistura de curiosidade e ansiedade que vinha com fazer algo completamente novo.
– Você tem certeza? – perguntei, para garantir que ela não ia mudar de ideia no último segundo.
– Claro que tenho. Mas lembra: devagar. – Ana falou com uma firmeza que era, ao mesmo tempo, reconfortante e levemente intimidadora. Ela se virou e ficou de quatro na cama, ajeitando o travesseiro debaixo da cabeça. – Vai com calma, Rafael, senão vou te expulsar daqui.
Ri nervoso e peguei o lubrificante que ela tinha deixado estrategicamente na mesa de cabeceira. A situação era surreal, mas eu estava ali, comprometido a fazer o melhor trabalho possível. Passei o gel nas mãos, tentando não pensar no quão mecânico aquilo parecia. Ana olhou para trás, impaciente.
Respirei fundo, tentando manter a concentração. Comecei devagar, como ela pediu, sentindo a tensão no ar aumentar. Ana soltou um pequeno gemido que me fez parar imediatamente.
– Tá tudo bem? – perguntei, preocupado.
– Tá – ela respondeu, olhando por cima do ombro, com um sorriso. – É só... diferente.
Continuei, respeitando o ritmo que ela parecia confortável. Aos poucos, ela relaxava, até que começou a mexer o quadril de leve, o que me deixou ainda mais à vontade.
– Vai, sem meter fofo, gostoso. Pode ir com tudo que esse pauzinho não vai me machucar. – Ana disse e me provocou com uma reboladinha.
Bom, se ela estava pedindo, era a minha chance de mostrar ao que vim. Dei um tapa firme na bunda dela, e ela se virou com uma expressão de surpresa que misturava choque e diversão. Afundei minha mão na cintura dela e aumentei o ritmo, fazendo o quarto ser inundado pelo som dos nossos corpos se batendo e os gemidos agudos de Ana.
Até que ela começou a tremer e eu instintivamente parei, achando que ela poderia estar machucando-a.
– Puta que pariu, Rafael! Não para, seu filho da puta, eu tô quase gozando. – ela gritou.
Meio assustado com os gritos, voltei para o ritmo que estava antes, até Ana parar de gritar e tremer. Depois que ela atingiu o clímax, eu me desvincilhei dela, permitindo que ela recuperasse um pouco o fôlego. Fiquei assistindo, sem saber direito o que fazer, ela esparramada na cama, respirando como alguém que tivesse acabado de ter um ataque cardíaco.
– Parabéns, Rafael. Você oficialmente realizou meu maior sonho. – Ana disse, me libertando do meu transe.
Levantei Ana da cama e a abracei antes de a beijar com força. Ela se virou de lado para mim, deslizando a mão enquanto me masturbava, preparando o terreno para o grand finale. Quando ela se ajoelhou, tentei detê-la, preocupado com o gosto que poderia estar lá embaixo.
Mas Ana não se intimidava. Guerreira como sempre, ela ignorou minha hesitação e me engoliu inteiro, sem pestanejar. Pela terceira vez na vida, gozei com o pau todo na garganta dela, enquanto ela me olhava com aquele ar de vitória.
Desabei na cama como um saco de batatas, lutando para recuperar o fôlego depois do que parecia uma maratona. Ficamos ali, abraçados, em um silêncio confortável, até que Ana quebrou o clima, prática como sempre:
– Vamos jantar? Faz uma semana que não como algo que preste.
<Fim>